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Taylor Swift: o ano em que o furacão inescapável abalou o Brasil

Fora dos palcos (e das polêmicas), a cantora coleciona cifras espantosas

Por Amanda Capuano 23 dez 2023, 08h00

Passar por 2023 sem ouvir o nome de Taylor Swift foi tarefa impossível. Lançada na música aos 16 anos, a americana, que empilha prêmios desde a adolescência no country, subiu, aos 33, um degrau definitivo na escada da fama, ganhando status de fenômeno global com a turnê The Eras, celebração de sua carreira, que já arrastou 4,1 milhões de pessoas para estádios nos Estados Unidos, México, Argentina e Brasil, causando furor e movimentando economias de cidades inteiras. Ainda não há números oficiais sobre a maratona, que só acaba no final de 2024, mas estima-se que foram 900 milhões de dólares em ingressos vendidos só para as datas de 2023, o que faria de The Eras a turnê mais rentável da história. O espetáculo verteu Taylor em bilionária: segundo a Forbes, ela acumula fortuna de 1,1 bilhão de dólares e é a primeira a atingir esse feito exclusivamente com a música. Ainda assim, sua passagem pelo Brasil ficou marcada por uma tragédia: Ana Clara Benevides, fã de 23 anos, morreu após passar mal em meio à onda de calor na estreia da cantora no país, em 17 de novembro, no Rio de Janeiro. Em silêncio nos palcos sobre o caso, Taylor recebeu a família de Ana no último show da turnê. Ações da produtora do evento, a T4F, como a proibição da entrada com água e o fechamento de saídas de ar, além do adiamento tardio do show que aconteceria no dia seguinte, com o público já dentro do estádio, transformaram um momento de alegria em sofrimento, frustrando fãs e desencadeando mudanças como a obrigatoriedade da distribuição de água gratuita em dias quentes e a permissão para a entrada de garrafas. Fora dos palcos (e das polêmicas), Taylor coleciona cifras espantosas: foi a artista mais ouvida do Spotify no ano, arrecadou 250 milhões de dólares com a exibição do show nos cinemas, impulsionou a audiência da NFL ao assumir namoro com o jogador Travis Kelce, foi eleita pessoa do ano pela Time e viu políticos implorarem pela The Eras em seus países. Ela se impôs, enfim, como narradora habilidosa das agruras emocionais femininas, em músicas que conversam com o público em nível quase pessoal. Goste-se ou não, Taylor é um furacão inescapável.

Publicado em VEJA de 22 de dezembro de 2023, edição nº 2873

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