Sotheby’s tem maior leilão de arte de sua história
Casa de Nova York arrecadou total de 375 milhões de dólares com trabalhos de Mark Rothko, Jackson Pollock, Francis Bacon e Andy Warhol, entre outros
A casa de leilões Sotheby’s de Nova York teve, na noite desta terça-feira, o maior leilão de seus 268 anos de história, com vendas que totalizaram 375 milhões de dólares (cerca de 772,8 milhões de reais).
No leilão, que tinha essencialmente obras de arte contemporânea, a venda mais cara foi a de um quadro do pintor Mark Rothko, No.1 (Royal Red and Blue), que foi arrematado por 67 milhões de dólares (aproximadamente 138 milhões de reais). A obra foi pintada por Rothko em 1954 e se enquadra em um período considerado como o apogeu da carreira deste mestre do expressionismo abstrato americano. Outro quadro de Rothko (Orange, Red, Yellow) foi vendido por 86,8 milhões de dólares em maio deste ano.
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No.1 (Royal Red and Blue) faz parte de uma série de oito trabalhos que foram selecionados pelo próprio autor para integrar uma exibição individual realizada em 1954 no Instituto de Arte de Chicago, a qual representou um marco na trajetória do artista. A obra permaneceu na mesma coleção durante os últimos 30 anos.
Ainda no leilão, outras obras do expressionismo abstrato alcançaram grandes valores, como Number 4, 1951, de Pollock, que foi vendida por 36 milhões de dólares. Já Untitled (Pope), de Bacon, encontrou um comprador por 26,5 milhões de dólares, após ter permanecido na mesma coleção privada desde 1975.
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Abstraction, de Willem de Kooning, saiu por 17,5 milhões de dólares, enquanto Abstraktes Bild (712), de Gerhard Richter, foi arrematada por 15,5 milhões de dólares. Warhol foi representado no leilão por Green Disaster e Suicide, quadros pertencentes a sua provocativa série Morte e Desastre e que foram vendidos, respectivamente, por 13,5 milhões de dólars e 14,5 milhões de dólares.
(Com agência EFE)