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Rudolf Buchbinder fará dois recitais na Sala São Paulo

Por AE São Paulo – Quando não está ensaiando ou no palco, Rudolf Buchbinder se diverte colecionando partituras. De preferência, primeiras edições – e, se possível, ainda manuscritas. Nada como estar diante, literalmente, das intenções originais de um compositor – ainda que isso, ele garante, o deixe cada vez mais livre na hora de buscar […]

Por Da Redação
23 jul 2012, 10h10
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  • Por AE

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    São Paulo – Quando não está ensaiando ou no palco, Rudolf Buchbinder se diverte colecionando partituras. De preferência, primeiras edições – e, se possível, ainda manuscritas. Nada como estar diante, literalmente, das intenções originais de um compositor – ainda que isso, ele garante, o deixe cada vez mais livre na hora de buscar sua própria interpretação.

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    Essa é apenas uma de muitas idiossincrasias de um intérprete que, no panorama europeu, representa um elo entre a grande tradição dos pianistas do passado e a modernidade, encarnada na atenção às pesquisas recentes sobre o grande repertório e, talvez aí esteja mais um paradoxo, no interesse por um amplo leque de períodos, compositores e estilos.

    À frente de orquestras como as filarmônicas de Viena ou Berlim, lhe é dado o direito raro de atuar como solista e reger, direto do piano. Reconhecimento concedido a poucos, assim como o recente prêmio Echo Klassik, da indústria fonográfica alemã, por “The Sonata Legacy”, caixa com a sua leitura para todas as 32 sonatas para piano de Beethoven.

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    É o compositor o eixo de seus dois recitais na Sala São Paulo, no dia 30 de julho e 1º de agosto, como parte da temporada do Mozarteum Brasileiro. No segundo dia, encerrando a noite, há também um Chopin – a “Sonata em Si Menor Op. 58”. No mais, Beethoven e algumas de suas sonatas – as de nº 6, 8 (Patética), 14 (Ao Luar) e 23 (Appassionata).

    Da última vez que esteve no Brasil, em 2009, Buchbinder tocou sonatas de Haydn e Mozart. Se é possível estabelecer uma genealogia do gênero, Beethoven seria a geração seguinte. Mas Buchbinder rechaça qualquer ideia de continuidade. “São mundos completamente diferentes e meus recitais de agora nada têm a ver com os de três anos atrás”, diz, por telefone, de sua casa na Alemanha. E continua. “É como dizer que os primeiros concertos para piano de Beethoven, ou suas duas primeiras sinfonias, são mozartianos. Isso me incomoda profundamente. E não só a mim. Já tive a chance de conversar sobre o assunto com maestros como Nikolaus Harnoncourt ou Wolfgang Sawallich e, mesmo sendo músicos bastante diferentes, eles concordam: Beethoven já é Beethoven desde o início. Simples assim.”

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    Nascido em dezembro de 1946 em Leitmeritz, na Checoslováquia, Buchbinder estudou em Viena com Bruno Seidlhofer, mestre, entre outros, da argentina Martha Argerich e do brasileiro Nelson Freire. Aos 20 anos, venceu um prêmio especial no Concurso Van Cliburn, que lhe deu passe de acesso para as principais temporadas de concerto da Europa e dos Estados Unidos. Sua discografia, além da integral de Beethoven (ele registrou recentemente em DVD com a Filarmônica de Viena os concertos para piano e orquestra do compositor), estão todas as sonatas de Haydn e todos os concertos para piano de Mozart. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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    THE SONATA LEGACY

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    Buchbinder

    Selo: RCA

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