Roteirista diz que Robin precisa morrer para Batman triunfar
Ao blog da DC Comics, Grant Morrison contou que Damian Wayne não poderia almejar substituir o pai, já que Bruce nunca morre -- diferente do Super-Homem
O roteirista Grant Morrison contou ao blog da editora americana DC Comics que o fim de Damian, filho de Bruce Wayne com a vilã Talia Al-Ghul, já estava planejado desde o começo. Segundo Morrison, Damian, que se tornou o quinto Robin do universo Batman, não pode crescer porque não pode almejar substituir o pai, que sempre será o principal herói de Gotham City.
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“Eu escolhi criar a minha história em cima do trauma, do assassinato dos pais de Bruce Wayne, algo que pauta a conduta de Batman. Os principais vilões de Bruce são, para mim, baseados em arquétipos de péssimos pais”, escreveu Morrison. “Esse tema de famílias arruinadas esteve por trás da criação de Damian, o primeiro filho de Batman. De muitas maneiras, a história de Damian Wayne foi a história de Bruce e o seu fim estava planejado há tempos. Afinal, qual filho poderia esperar substituir o pai que nunca morre?”, explicou o roteirista.
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A morte de Damian será contada na próxima edição da revista Batman Incorporated, que chega ao mercado americano nesta quarta-feira. O garoto de 10 anos era fruto do affaire do ricaço Bruce Wayne com a filha de um dos seus principais rivais, Ra’s Al Ghul. Damian Wayne não é o primeiro Robin a morrer. Jason Todd foi morto pelo Coringa, e depois ressuscitou — coisa de novela, mas também de gibi — em 2005.