A Record anunciou nesta segunda-feira que as inscrições para seu próximo reality show, A Casa, já estão abertas no site R7. O programa, versão brasileira da atração holandesa Get the F*uck Out of My House, vai confinar 100 participantes em uma casa que tem estrutura para receber apenas quatro, com espaço reduzido e poucos mantimentos.
O reality terá apresentação de Marcos Mion e tem estreia prevista para junho. Estão previstos vinte episódios, com a final acontecendo ao vivo. O último participante a sair levará o prêmio, cujo valor dependerá de quanto ele gastar no confinamento – no programa original, os confinados começam com um valor, que vai diminuindo conforme eles gastam dinheiro para comprar comida dentro da casa.
Com formato licenciado pela Fremantle, o programa é definido pela empresa como “um zoológico humano”. Em fevereiro, quando surgiram as primeiras notícias da compra do formato pela Record, a especialista em televisão, reality shows e comunicação Cosette Castro, professora na Universidade Católica de Brasília, foi bastante crítica à decisão. “A ideia é explorar o pior do ser humano; estimular as brigas, o roubo, a humilhação e a agressividade”, escreveu em seu perfil no Facebook.
“Em 2017, o Brasil e outros países vão ter a “oportunidade” de assistir pela TV aberta os horrores de um campo de concentração, em sua versão pública, multiplicada diariamente em diferentes redes digitais onde “os moradores” participam por escolha própria em busca de fama e dinheiro”, disse. Leia abaixo, na íntegra:
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