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Rainha Elizabeth II retira honraria de Harvey Weinstein

Ex-produtor foi destituído da homenagem em função de sua condenação por estupro e abuso sexual, e será apagado dos registros da ordem da coroa britânica

Por Amanda Capuano Atualizado em 18 set 2020, 13h37 - Publicado em 18 set 2020, 11h02

A Rainha Elizabeth II anulou a honraria de Commander of the Order of The British Empire (Comandante da Ordem do Império Britânico, em tradução literal) atribuída ao ex-produtor Harvey Weinstein em 2004 pela coroa britânica. O título foi concedido como uma homenagem aos serviços prestados por Weinstein à indústria cinematográfica, e retirado em função de sua condenação por estupro e abuso sexual.

A decisão foi tomada recentemente em uma reunião do comitê de confisco de honras — um órgão independente que delega sobre homenageados que “ameaçam manchar a reputação do sistema de honrarias”. A anulação do CBE vem três anos depois de Weinstein perder o título de associado do Instituto de Filmes Britânicos (BTI), em 2017, ano em que estouraram as acusações contra ele.

Harvey Weinstin invested as a Commander of the British Empire
Bob Weinstein, Harvey Weinstein, Sir Philip Thomas durante cerimônia de honraria em 2004 (Sylvain Gaboury/Getty Images)

”A Rainha anuncia que a nomeação de Harvey Weinstein como um comandante honorário da divisão civil da mais excelente ordem do império britânico, concebida em 29 de janeiro de 2004, está cancelada, e o seu nome deve ser apagado dos registros da ordem”, diz o comunicado, divulgado nesta sexta-feira 18, no The London Gazette – o jornal oficial do governo britânico. Além dele, a lista de desbancados da honraria inclui Rolf Harris, deposto em 2015 depois de condenado por agressão, e o ex-chefe-executivo do Royal Bank of Scotland, que perdeu o posto pela participação no colapso da instituição.

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Condenado em fevereiro pelo abuso da ex-assistente de produção Mimi Haleyi e pelo estupro da atriz Jessica Mann, o ex-todo poderoso de Hollywood foi sentenciado a 25 anos de prisão, e cumpre a pena em regime fechado. Os casos aconteceram, respectivamente, em 2006 e 2013.  Weinstein, no entanto, escapou da acusação mais severa contra ele, a de comportamento sexual predatório – que poderia culminar em uma prisão perpétua. Ele é acusado por mais de 80 mulheres por episódios de conduta sexual inapropriada, deflagrados pelo Mee Too. Em dezembro, o produtor ainda enfrenta um novo julgamento por estupro e abuso sexual, dessa vez na corte de Los Angeles, que pode aumentar seu tempo atrás das grades.

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