• Bandeira vegana
A brilhante interpretação de Phoenix no filme Coringa deu a ele o Oscar de melhor ator no domingo 9. Seu discurso causou burburinho, especialmente no trecho em que o astro defende o veganismo, dieta da qual é adepto desde a infância: “Nós nos sentimos no direito de inseminar uma vaca e roubar seu bebê. Depois, pegamos seu leite e colocamos no nosso café”. Ao lado da noiva, a atriz Rooney Mara, ele comemorou a vitória comendo hambúrguer vegano.
• O irmão River Phoenix
Joaquin homenageou o irmão mais velho, River Phoenix. O galã do cinema morreu vítima de overdose aos 23 anos, em 1993 — foi Joaquin quem tentou socorrê-lo. “Aos 17 anos, meu irmão escreveu uma letra que diz: ‘Disponha-se à ajuda com amor, e a paz virá junto’.” O trecho é parte de uma canção nunca lançada por River, que se arriscava na carreira musical. Joaquim conta que River o incentivou a atuar e chegou a afirmar que um dia ele seria o mais famoso da família.
• Garoto-problema
Phoenix agradeceu as segundas chances recebidas, lembrando as muitas vezes em que foi uma pessoa difícil e até cruel. “Devemos ajudar uns aos outros, em vez de cancelar alguém por erros do passado.” A fama de desagradável é antiga e se deve tanto a reclamações de equipes nos bastidores dos filmes quanto a coletivas de imprensa em que ele tratou jornalistas com desdém.
• Amizade complicada
Na era do MeToo, o ator se saiu de um modo bem Joaquin Phoenix em controvérsia que envolveu Casey Affleck. Quando o amigo e ex-cunhado foi acusado de assédio sexual num filme feito com Phoenix, este não o condenou nem o defendeu — mas parou de falar com ele. No discurso, Phoenix tocou no tema: “Igualdade de gênero, racismo, direitos LGBT, dos indígenas ou dos animais são lutas contra a injustiça”.
Publicado em VEJA de 19 de fevereiro de 2020, edição nº 2674