Produtora processa Warner por lucros da franquia ‘O Hobbit’

O processo aberto pelos Irmãos Bob e Harvey Weinstein está avaliado em 75 milhões de dólares e se refere à porcentagem dos lucros dos dois últimos filmes da franquia

Por Da Redação
12 dez 2013, 17h38

**1/20** Cena do filme O Hobbit do diretor Peter Jackson *(Reprodução/VEJA)*

Os irmãos Bob e Harvey Weinstein, donos da produtora de cinema Weinstein Company, abriram um processo contra o estúdio da Warner Bros. e a produtrora New Line Cinema exigindo o pagamento de uma porcentagem nos lucros dos dois próximos filmes da franquia O Hobbit. De acordo com o site da revista americana The Hollywood Reporter, a quantia gira em torno de 75 milhões de dólares.

A briga judicial entre as duas partes corre desde o início de novembro, quando os dois irmãos alegaram ter vendido os direitos dos livros O Senhor dos Anéis e O Hobbit em 1998 à New Line, na época em que eram donos da produtora Miramax. Em nota oficial, a Warner se referiu ao acordo da venda dos direitos dos livros como “uma das maiores trapalhadas da história do cinema” e afirmou que Bob e Harvey concordaram há quinze anos em receber apenas a porcentagem dos lucros do primeiro filme da franquia, lançado no ano passado.

Continua após a publicidade

Ed Sheeran divulga música da trilha sonora de ‘O Hobbit’

O acordo na época foi cumprido e a Weinstein Company faturou 12,5 milhões de dólares, o que representa 2,5% do total de mais de 1 bilhão de dólares arrecadado pelo longa. O grande problema é que os irmãos produtores alegam que a ideia inicial era produzir apenas um filme baseado no livro O Hobbit e a ideia de transformar a história em uma trilogia partiu do diretor Peter Jackson.

Segundo Bob e Harvey, a Warner seria obrigada a pagar 5% do lucro de O Hobbit: A Desolação de Smaug, que estreia nesta sexta-feira no Brasil, à Weinstein Company. Uma fonte da revista afirma ainda que, apesar de a dupla não ter participado da produção de nenhum filme da trilogia O Senhor dos Anéis, eles ajudaram o diretor Peter Jackson na compra de tecnologias para efeitos especiais avaliadas em 10 milhões de dólares. Elas teriam sido fundamentais para deixar a produção do longa com um orçamento mais modesto.