Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Produtor de ‘Xingu’, Fernando Meirelles questiona modelo de progresso do país

Marta Berard. Manaus, 4 nov (EFE).- Os criadores do filme ‘Xingu’, que aborda a luta pela preservação da cultura indígena na Amazônia, questionaram nesta sexta-feira o modelo de desenvolvimento e uso dos recursos naturais no Brasil. Em entrevista coletiva na cidade de Manaus, o produtor Fernando Meirelles destacou a atualidade da temática do filme em […]

Por Da Redação
4 nov 2011, 21h18
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Marta Berard.

    Publicidade

    Manaus, 4 nov (EFE).- Os criadores do filme ‘Xingu’, que aborda a luta pela preservação da cultura indígena na Amazônia, questionaram nesta sexta-feira o modelo de desenvolvimento e uso dos recursos naturais no Brasil.

    Publicidade

    Em entrevista coletiva na cidade de Manaus, o produtor Fernando Meirelles destacou a atualidade da temática do filme em um país que debate a reforma do Código Florestal, polêmico projeto de lei que propõe a extensão de terras cultiváveis e que é rejeitado por ecologistas.

    Além disso, criticou a represa de Belo Monte, que começou a ser construída em março no rio Xingu. ‘Para mim o problema desta usina e das que virão em seguida é que trazem um progresso para o qual não estamos preparados, trazem um crescimento violento e desordenado’, disse.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Na opinião de Meirelles, a energia gerada pela hidrelétrica, com um máximo de 11.233 megawatts de potência, servirá para ‘alimentar a indústria da celulose, do aço e do alumínio’.

    ‘Eu não considero saudável esse tipo de progresso’, comentou o diretor, destacando que se trata de seu ponto de vista pessoal.

    Publicidade

    O filme ‘Xingu’, que estreou ontem na abertura da oitava edição do Amazonas Film Festival, conta as aventuras dos irmãos Claudio, Orlando e Leonardo Villas-Bôas durante uma expedição para proteger índios – que culminaram na criação do Parque Nacional do Xingu.

    Continua após a publicidade

    Com um custo de R$ 15 milhões, o filme foi muito bem recebido pelo público do festival.

    Publicidade

    O diretor Cao Hamburger disse que além de contar a história dos Villas-Bôas, uma das principais motivações do relato foi ‘a atualidade e a importância’ do tema do filme.

    ‘Nós estamos escolhendo que tipo de progresso queremos no Brasil. É um modelo antigo, não sei se é errado, mas é velho, baseado na Revolução Industrial’, declarou Hamburger.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O diretor acrescentou que durante a fase de pesquisa para o filme, que durou um ano, pôde comprovar o elevado grau de preconceitos que os brasileiros têm em relação aos povos indígenas e expressou sua esperança em que a presidente Dilma Rousseff veja e goste do filme. EFE

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.