‘Poucos sonharam tão intensamente’, diz Dilma Rousseff

**1/36** Niemeyer posa para foto no seu estúdio, Copacabana, em 2007 *(Bernardo Gutiérrez/Folhapress/VEJA)*

**2/36** O arquiteto Oscar Niemeyer *(Felipe Dana/AP/VEJA)*

**4/36** 2012 - O arquiteto Oscar Niemeyer, acompanhado de sua mulher, abriu o ensaio técnico da Beija-Flor na reinauguração do Sambódromo *(Roberto Filho / AgNews/VEJA)*

**5/36** 2012 - Miúcha, Oscar Niemeyer e a esposa, no show de Chico Buarque de Hollanda, no Vivo Rio *(Reginaldo Teixeira/VEJA)*

**6/36** 2011 - Oscar Niemeyer cercado com a família na comemoração do seu aniversário de 104 anos *(Reginaldo Texeira/VEJA)*

2010 - Pelé e Oscar Niemeyer posam para foto durante entrevista no Rio de Janeiro<br> — **7/36** 2010 - Pelé e Oscar Niemeyer posam para foto durante entrevista no Rio de Janeiro
*(Felipe Dana/AP/VEJA)*

**8/36** 2010 - Arquiteto Oscar Niemeyer e a esposa Vera Lúcia durante o aniversário de 103 anos na inauguração da Fundação Oscar Niemeyer *(Felipe Dana/AP/VEJA)*

**9/36** 2009 - Arquiteto Oscar Niemeyer durante seu aniversário de 102 anos em seu escritório em Copacabana, no Rio de Janeiro *(Vanderlei Almeida/AFP/VEJA)*

**11/36** O arquiteto Oscar Niemeyer durante seu aniversário de 102 anos no Rio de Janeiro, em 2009 *(Vanderlei Almeida/AFP/VEJA)*

**12/36** 2008 - Arquiteto Oscar Niemeyer em Brasília *(Eraldo Peres/AE/VEJA)*

**13/36** 2008 - Oscar Niemeyer durante o lançamento da terceira edição da revista Nosso Caminho, no Museu Nacional *(Dida Sampaio/AE/VEJA)*

**14/36** 2007 - Oscar Niemeyer recebe condecoração do consulado da Rússia, no Rio de Janeiro *(Fábio Motta/AE/VEJA)*

2007 - Arquiteto Oscar Niemeyer durante seu aniversário de 100 anos<br> — **15/36** 2007 - Arquiteto Oscar Niemeyer durante seu aniversário de 100 anos
*(Wilton Jr./AE/VEJA)*

**16/36** 2007 - Arquiteto Oscar Niemeyer durante seu aniversário de 100 anos *(Márcia Foletto/O Globo/VEJA)*

2007 - Arquiteto Oscar Niemeyer posa em frente ao MAC - Museu de Arte Contemporânea na semana em que completou 100 anos<br> — **17/36** 2007 - Arquiteto Oscar Niemeyer posa em frente ao MAC - Museu de Arte Contemporânea na semana em que completou 100 anos
*(Alexandre Durão/O Globo/VEJA)*

**18/36** 2006 - Oscar Niemeyer *(Tuca Vieira/Folhapress/VEJA)*

**19/36** 2005 - Oscar Niemeyer *(Ana Carolina Fernandes/Folhapres/VEJA)*

**20/36** 2005 - Oscar Niemeyer durante entrevista em seu escritório em Copacabana, no Rio de Janeiro *(Wilton Jr./AE/VEJA)*

2005 - Oscar Niemeyer durante entrevista em seu escritório em Copacabana, no Rio de Janeiro<br> — **22/36** 2005 - Oscar Niemeyer durante entrevista em seu escritório em Copacabana, no Rio de Janeiro
*(Wilton Jr./AE/VEJA)*

**23/36** 2004 - Oscar Niemeyer no Teatro Popular de Niterói, no Rio de Janeiro *(Gustavo Stephan/O Globo/VEJA)*

**24/36** 2004 - Oscar Niemeyer durante abertura de uma exposição no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo *(Alex Silva/AE/VEJA)*

**25/36** 2003 - Arquiteto Oscar Niemeyer chega ao Palácio da Alvorada para encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva *(Ricardo Stuckert/PR/VEJA)*

**26/36** 2003 - Arquiteto Oscar Niemeyer visita o Palácio da Alvorada, em Brasília *(Ricardo Stuckert/PR/VEJA)*

**27/36** 2003 - Oscar Niemeyer no MAC - Museu de Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro *(Arthur Cavalieri/VEJA)*

**28/36** 2002 - Oscar Niemeyer posa em frente a reprodução de um dos seus desenhos *(Rodolfo Buhrer/Folhapress/VEJA)*

**29/36** 2001 - Oscar Niemeyer *(Nana Moraes/VEJA)*

1999 - Oscar Niemeyer visita o espelho dágua do Congresso Nacional, em Brasília<br> — **31/36** 1999 - Oscar Niemeyer visita o espelho dágua do Congresso Nacional, em Brasília
*(Dida Sampaio/AE/VEJA)*

**32/36** 1997 - Oscar Niemeyer posa para foto em frente ao Museu de Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro *(Camilla Maia/JB/VEJA)*

**33/36** 1967 - O arquiteto Oscar Niemeyer na cidade do Rio de Janeiro *(AP/VEJA)*

**34/36** 1956 - Oscar Niemeyer, Vinícius de Moraes, Lila Bôscoli e Tom Jobim durante a estreia da peça "Orfeu da Conceição" *(Divulgação/VEJA)*

**35/36** Década de 1950 - Oscar Niemeyer observa a maquete usada para a construção de Brasília *(AFP/VEJA)*

A presidente Dilma Rousseff divulgou nota na noite desta quarta-feira a respeito da morte de Oscar Niemeyer, morto aos 104 anos, no Rio de Janeiro. “‘A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem’, dizia Oscar Niemeyer, o grande brasileiro que perdemos hoje. E poucos sonharam tão intensamente e fizeram tantas coisas acontecer como ele”, afirma Dilma no texto. Para a presidente, “o Brasil perdeu um dos seus gênios” e a vida do arquiteto merece ser saudada no momento da sua morte.

Morte de Niemeyer vira notícia nos principais jornais do mundo

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabaral, decretou luto oficial de três dias. O mesmo fez o prefeito do Rio, Eduardo Paes, que chegou ao Hospital Samaritano pouco após o anúncio da morte de Niemeyer. Disse que estava triste e destacou o otimismo que sempre acompanhou o arquiteto. “Perdemos um grande brasileiro que acreditou na vida até o fim. Ninguém amou mais a vida do que ele”, disse Paes. O prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, também passou pelo hospital e afirmou se sentir orgulhoso e agradecido por sua cidade abrigar tantas obras do arquiteto, entre elas o icônico Museu de Arte Contemporânea (MAC). “Hoje é um dia triste para o mundo, para Niterói e para mim”, disse, emocionado.

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Leia a íntegra da nota da presidente Dilma:

“‘A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem’, dizia Oscar Niemeyer, o grande brasileiro que perdemos hoje. E poucos sonharam tão intensamente e fizeram tantas coisas acontecer como ele.

A sua história não cabe nas pranchetas. Niemeyer foi um revolucionário, o mentor de uma nova arquitetura, bonita, lógica e, como ele mesmo definia, inventiva.

Da sinuosidade da curva, Niemeyer desenhou casas, palácios e cidades. Das injustiças do mundo, ele sonhou uma sociedade igualitária. ‘Minha posição diante do mundo é de invariável revolta’, dizia Niemeyer. Uma revolta que inspira a todos que o conheceram.

Carioca, Niemeyer foi, com Lúcio Costa, o autor intelectual de Brasília, a capital que mudou o eixo do Brasil para o interior. Nacionalista, tornou-se o mais cosmopolita dos brasileiros, com projetos presentes por todo o país, nos Estados Unidos, França, Alemanha, Argélia, Itália e Israel, entre outros países. Autodeclarado pessimista, era um símbolo da esperança.

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O Brasil perdeu hoje um dos seus gênios. É dia de chorar sua morte. É dia de saudar sua vida.”

Galeria: Confira as principais obras de Oscar Niemeyer

(Com reportagem de Léo Pinheiro)