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Por medo de protestos, Disney publica comunicados contra lei anti-gay

Empresas como Marvel e Pixar divulgaram notas em apoio a seus funcionários LGBT — mesmo dia em que eles marcaram protestos contra projeto da Flórida

Por Marcelo Canquerino 22 mar 2022, 16h28
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  • Ainda tentando contornar a polêmica envolvendo a nova lei anti-gay da Flórida, diversas empresas que fazem parte da Walt Disney Company divulgaram em suas redes sociais nesta terça-feira, 22, declarações de apoio a seus funcionários LGBT e condenando a legislação Dont’ Say Gay (Não Diga Gay, em tradução livre), que quer proibir discussões sobre gênero e sexualidade nas escolas primárias. As notas vêm no mesmo dia em que trabalhadores da Disney marcaram paralisações presenciais para protestar contra o silêncio da empresa em relação à lei e também para exigir uma postura mais firme sobre o fim de doações para os políticos da Flórida que votaram a favor do projeto.

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    Em uma publicação no Twitter, a plataforma de streaming Hulu, controlada pela Disney, falou tanto sobre a inclusão criativa em suas produções, e também a respeito da legislação anti-LGBT. “Continuamos comprometidos em contar histórias inclusivas que nos unam e celebrem a comunidade LGBTQIA+ diversificada.” Na mesma linha, as páginas do Disney+ e National Geographic também trouxeram o assunto a público, em apoio a seus funcionários. Além da pauta sobre a legislação, a Disney tem enfrentado outras reclamações sobre censura. Recentemente, o CEO da empresa, Bob Chapek, enviou um memorando dizendo que o “maior impacto” da companhia para um mundo mais inclusivo acontece “através do conteúdo inspirador que criamos” — e foi respondido pelos funcionários da Pixar em uma carta enviada à revista Variety relatando a dificuldade imensa em trazer personagens LGBTs para os projetos do estúdio.

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    As paralisações previstas para hoje devem acontecer durante todo o dia e serão realizadas também por funcionários e aliados LGBT do Walt Disney World, Disneyland, Disney Cruise Line, Rede ABC, FX, ESPN, National Geographic, Walt Disney Studios, Pixar Animation Studios, Marvel Studios, LucasFilm, 20th Century Studios, Searchlight Pictures e outros braços da companhia. No dia 14 de março, empregados anônimos da empresa criaram um perfil no Twitter e um site para delimitar melhor todas as demandas dos trabalhadores — que incluem não só medidas contra os parlamentares que apoiam a lei Don’t Say Gay, como também um esboço de gastos e planos para a criação de conteúdo que maior representação LGBT.

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    O protesto de hoje vem seguido de paralisações virtuais feitas na semana passada e em resposta as declarações internas feitas por Bob Chapek, Na semana de 7 de março, ele havia voltado atrás na decisão de lançar uma declaração pública denunciando o projeto de lei da Flórida. Mas na sexta-feira, 18, o CEO da Disney pediu desculpas pela atitude aos funcionários e disse que se comprometeria em repensar o financiamento político da empresa.

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