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‘Playboy’ americana não terá mais fotos de mulheres nuas

A Playboy, revista lançada em 1953 nos Estados Unidos com uma sexy Marilyn Monroe na capa, e em parte responsável pela revolução sexual que se daria no país e no mundo nos anos seguintes, anunciou que vai parar de publicar fotos de mulheres nuas. Em vez da nudez completa, as fotos mostrarão mulheres em poses […]

Por Da Redação
13 out 2015, 10h44
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  • A Playboy, revista lançada em 1953 nos Estados Unidos com uma sexy Marilyn Monroe na capa, e em parte responsável pela revolução sexual que se daria no país e no mundo nos anos seguintes, anunciou que vai parar de publicar fotos de mulheres nuas. Em vez da nudez completa, as fotos mostrarão mulheres em poses provocantes. A informação foi dada pelo diretor da Playboy americana, Scott Flanders, ao jornal The New York Times. A decisão foi tomada após uma reunião do editor Cory Jones com o fundador da revista, Hugh Hefner, 89, e faz parte de um reposicionamento da revista, que busca uma nova imagem e um novo público — a partir de 13 anos. A mudança, uma reação à concorrência dos sites pornográficos, deve acontecer a partir de março de 2016. Ainda não há posição sobre a linha que o título seguirá ao redor do mundo.

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    Segundo Flanders, a publicação de fotos de mulheres nuas se tornou ultrapassada, diante de sites que, além da nudez, oferecem gratuitamente “todos os atos sexuais imagináveis”. Com a explosão da pornografia na internet, a Playboy, que vendia 5,6 milhões de cópias em 1975, não vende mais do que 800.000 exemplares hoje. Em agosto de 2014, o título já havia removido de seu site todas as fotos de mulheres nuas. Depois disso, a média de idade de seus leitores passou de 47 a 30 anos, e, por incrível que pareça, o número de visitas aumentou quatro vezes, de 4 a 16 milhões por mês.

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    Apesar de ser conhecida principalmente pela publicação de fotos de mulheres nuas, a Playboy também é marcada pela publicação de ótimas entrevistas com grandes personagens. Foi em suas páginas que Martin Luther King disse que “a América é hoje uma nação muito doente”, e que Malcolm X discutiu a luta pelos direitos dos negros. A revista também publicou contos de escritores famosos, como Margaret Atwood ou Haruki Murakami e imagens de fotógrafos famosos como Helmut Newton e Annie Leibovitz.

    (Da redação com agência France-Presse)

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