Pela primeira vez em 40 anos, Paris apresenta uma ampla restrospectiva de Georges Braque (1882-1963), fundador do cubismo ao lado de Picasso e Juan Gris, mas que havia caído no esquecimento depois de idolatrado no pós-guerra. A mostra, que começa nesta quarta-feira no Grand Palais, abrange toda a carreira do pintor francês com cerca de 200 pinturas.
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Desde seu início no fauvismo, movimento marcado pelo uso da cor vermelha, em especial entre outras cores puras, e da exaltação dos sentimentos, até a sombria paisagem achada no cavalete do artista no dia de sua morte, Braque foi “um homem discreto, introvertido e amigo fiel”, segundo Brigitte Leal, diretora-adjunta do Museu Nacional de Arte Moderna de Paris e curadora da exposição.
Paris não organiza uma retrospectiva completa do artista desde a realizada em 1973, no Museu de La Orangerie.
(Com agência France-Presse)
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