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Com Dedé, ‘Shaolin do Sertão’ mistura Nordeste e China na comédia

Filme brasileiro conta a história de um padeiro nordestino, que sonha em se tornar um grande lutador de kung-fu

Por Da redação
Atualizado em 22 out 2016, 15h37 - Publicado em 22 out 2016, 15h05
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  • Depois do comentado Cine Holliúdy (2012), o diretor Halder Gomes e o humorista Edmilson Filho retomam a parceria em O Shaolin do Sertão, agora em cartaz. Inspirado em longas chineses de artes marciais, mas ambientado no sertão cearense, a comédia conta com muitos nomes do humor, tanto do Estado, caso do brega Falcão, como de outras paragens, a exemplo do trapalhão Dedé Santana, que fala ao site de VEJA sobre o filme.

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    “O Halder foi muito legal. Eu falei: ‘Quero muito trabalhar com você, porque eu vi o Cine Holliúdy e achei sensacional’. Só fiquei preocupado em passar um sotaque que não vai ficar legal”, diz Dedé, sobre o que é quase um dialeto cearense falado no longa. São tantas as gírias locais que as pessoas de fora podem se perder na história. “O meu papel é um pouco simples, é o pai da mocinha. Foi tranquilo de fazer. Eu só não podia botar aquele sotaque carioca. Na verdade, eu já falo meio caipira, pois tenho sotaque mais de mineiro, apesar de ser nascido em Niterói. Filmar onde nós fizemos O Cangaceiro Trapalhão também foi ótimo.”

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    O Shaolin do Sertão se passa na década de 1980 e conta a história do padeiro Aluísio Li (Edmilson Filho), que é apaixonado por Anésia (Bruna Hamu), a filho do dono da padaria, seu patrão, vivido por Dedé. Ele é um entusiasta das artes marciais e sonha em se tornar um grande mestre de kung-fu, sendo motivo de graça na cidade de Quixadá. Quando um decadente lutador de vale-tudo começa a percorrer as cidades do Nordeste, em busca de oponentes para ganhar dinheiro, é que Aluísio vê a grande chance de realizar seu sonho.

    O filme estreou na semana anterior no Ceará, onde atingiu a melhor média de público no país. Mas Dedé estava preocupado com a recepção em outras regiões. “Eu tenho um neto muito carioca, aquele carioca típico mesmo, de 20 e poucos anos, e o levei  para ver o filme. A minha vontade era ver como o carioca vai encarar esse filme. Quando terminou, ele me falou que adorou, que riu muito.”

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    O longa conta com nomes fortes do humor nacional, como a veterana Fafy Siqueira e o jovem Marcos Veras, mas Dedé, mesmo em um papel bem coadjuvante, é o comediante mais conhecido do público. “Eu aceitei também para fazer outra coisa fora dos Trapalhões. Vou confessar que não estava assim completamente à vontade, porque estava fora da minha área, e tinha medo de extrapolar, então me contive muito. Assistindo ao filme, depois de pronto, percebi que podia ter ficado mais à vontade”, diz. “Se eu fizesse outro filme com ele agora, eu já saberia a medida certa. Fui tratado lá não como príncipe, porque estou velho, mas como rei.”

     

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