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No ringue dos reality shows: Claudia Leitte 1 x 0 Ivete Sangalo

Divas da música baiana estão à frente dos dois principais programas musicais da TV Globo: um consagrado no horário nobre, outro estreante e engatinhando

Por Pollyane Lima e Silva
22 abr 2014, 16h30

Ivete Sangalo e Claudia Leitte não são inimigas. Nem rivais, como preferem se tratar publicamente. Mas as duas divas da música baiana têm – a exemplo de Marlene e Emilinha Borba, as rainhas do rádio – torcidas aguerridas e que disputam a corrida do trio elétrico palmo a palmo. O carisma dos dois maiores nomes da axé music é tanto que as duas passaram a dar expediente nos reality shows musicais da Globo. E é aí que o acarajé começa a desandar: Claudia, mais nova, está no consolidado The Voice Brasil, que caminha para a terceira edição com prestígio e audiência crescentes, no horário nobre de quinta-feira; Ivete, a veterana, que já teve papel de destaque como atriz no remake de Gabriela, é testada atrás da bancada do ainda imaturo SuperStar. A loura, portanto, está na vantagem.

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Torcidas à parte, as duas são donas do microfone. “Ninguém me perguntou, mas vou responder. Achei bonzão”, disse Ivete, atropelando a apresentadora Fernanda Lima, no último domingo. A milhagem de apresentações ao vivo e os muitos carnavais da cantora são um diferencial. Entre os “caras” de Dinho Ouro Preto e os “carambas” de Fábio Jr., o melhor para o público é prestar atenção ao que a única mulher do trio de jurados tem a dizer. E mesmo que ela tenha confessado não conhecer a fundo todo tipo de banda ou som, é precisa em comentários além da voz, como para a banda Groovy Town: “A abertura do sopro me lembrou a banda Sururu de Capote, de Djavan, que tinha essa onda samba-funk. Achei ‘sensational'”.

A regra também vale para Claudia. Mas é indiscutível que, para o The Voice Brasil, a loura escolheu um avatar mais próximo do de estrela do que daquele de cantora, que a projetou. Claudia nunca está sozinha – é sempre ela e seu decote, ou as pernas de fora, ou um penteado novo. Figurino e maquiagem, segundo ela mesma, servem para compor a “personagem” que incorpora a cada programa, em geral inspirada no seu número musical. E não vacila se, para ser escolhida por um candidato, é preciso levantar as pernas, declarar seu amor, jogar-se no chão ou rebolar de pé no cockpit dos técnicos. Ivete aprendeu – ou já sabia. Mas é beeeeeem menos afetada. “Sigo de volta, troco likes, dou dez likes na última foto e troco elogio também. Vai topar ficar comigo?”

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Os técnicos e jurados são, em programas como The Voice Brasil e Superstar, tão ou mais importantes que os candidatos. Nos EUA, a loura da atual temporada do The Voice é Shakira, e já foi Cristina Aguillera. Ao apostar em um nome de peso para aparecer em horário fixo na TV, a emissora carrega, junto com os interessados no reality, todo o fã clube. O The Voice Brasil, claro, leva vantagem: os sertanejos ligam a TV para ver Daniel; os ‘tribalistas’ aplaudem as fantasias de Carlinhos Brown; os pop e saudosistas dos anos 80 vibram com Lulu Santos. No SuperStar, quem sonha em ser um astro do rock nacional tem de se contentar com Dinho; os românticos torcem para Fábio Jr. acertar o botão; e, claro, sempre vale ver Ivete – principalmente porque, sem ela, o programa estaria perdido (de vez).

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