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Nem memória afetiva salva ‘As Tartarugas Ninjas’

Nova adaptação do quarteto de heróis do esgoto subestima o público com roteiro fraco, previsível e entediante

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 ago 2014, 08h42
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  • Os adultos que possuem boas lembranças dos filmes e desenhos de televisão protagonizados por Leonardo, Donatello, Raphael e Michelangelo, tartarugas treinadas em artes marciais pelo rato Mestre Splinter nos esgotos de Nova York, devem diminuir (e muito) as expectativas em relação à superprodução As Tartarugas Ninjas, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira.

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    A lista de problemas do longa é comparável ao tamanho do orçamento, de exorbitantes 125 milhões de dólares. Porém, a principal falha está no roteiro perdido, que tenta falar com adolescentes e com os adultos nostálgicos ao mesmo tempo, mas erra ambos os alvos. Previsível, o texto subestima o público e se leva muito a sério para um filme com animais falantes. As risadas são raras. Já as cenas exageradas de ação, uma atrás da outra, são garantidas, e também tediosas.

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    Produzido pelo cineasta Michael Bay (Transformers), estrelado por Megan Fox (também de Transformers) e dirigido por Jonathan Liebesman (Fúria de Titãs 2), o filme demora a se desenvolver e foca muito mais na beleza e sensualidade da atriz principal do que nas tartarugas em si, que acabam perdendo o protagonismo. Uma pena, já que é o quarteto mutante – apesar da aparência assustadora, com braços de fisiculturistas – que proporciona algumas das poucas boas cenas do longa.

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    Na trama, April O’Neil (Megan) é uma repórter de TV que gostaria de fazer matérias sobre o mundo do crime, mas só consegue pautas leves e alegres. Linda e maquiada do começo ao fim, a moça decide procurar sozinha, no meio da noite em Nova York, uma notícia. Ela então presencia uma ação do Clã do Pé – sim, este é o nome dos perigosos vilões. O roubo noturno é interrompido por um grupo de vigilantes mascarados, que em outra ocasião acabam seguidos pela destemida jornalista. Ela então desvenda que os quatro heróis bizarros são tartarugas mutantes e que, rufem os tambores, todos foram seus fofos animais de estimação na infância, inclusive o sábio rato sensei.

    A partir deste ponto, o filme se torna uma grande coleção de cenas de ação, com perseguições de carro, tiros para todos os lados, explosões e um vilão principal que usa uma armadura que mistura um samurai com um Transformer.

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    Antigos fãs do quarteto devem guardar na ponta da língua o “cowabunga”, palavra popularizada pelo desenho animado As Tartarugas Ninjas no fim dos anos 1980, e que resumia um sentimento de êxtase dos personagens. Já os adolescentes, sem dúvida alguma, mereciam uma melhor apresentação do grupo de heróis mutantes. Em um momento em que boas histórias para jovens surgem no cenário, como Jogos Vorazes e A Culpa É das Estrelas, é difícil entender por que Bay e companhia insistem em tratar adolescentes como seres de inteligência inferior.

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