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Museu devolverá quadro atribuído a Van Gogh vendido durante nazismo

Instituição australiana acredita que obra foi parte de uma venda forçada do judeu alemão Richard Semmel, na década de 1930

Por Da Redação
31 Maio 2014, 12h58
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  • O museu australiano National Gallery of Victoria (GNV) devolverá um retrato, cuja autoria é atribuída a Vincent Van Gogh, aos seus legítimos proprietários, no que é considerada a primeira restituição pelo país de uma obra de arte perdida sob o regime nazista.

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    A instituição acredita que a obra Cabeça de Homem fez parte de uma venda forçada do judeu alemão Richard Semmel, em 1933, e que, por isso, deveria ser devolvida aos seus herdeiros.

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    “Entendemos que este é o primeiro caso do tipo na Austrália”, disse o museu em um comunicado publicado na internet esta semana.

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    De acordo com o Comitê de Restituição Holandês, que analisa os pedidos de restituição, Richard Semmel precisou vender sua coleção para escapar da perseguição nazista aos judeus. Quando o Museu de Melbourne comprou a pintura, em 1940, esta já havia mudado de mãos várias vezes. Recentemente a tela foi avaliada em 20 milhões de dólares (cerca de 44 milhões de reais).

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    Após as dúvidas suscitadas entre os especialistas, em 2006 o Van Gogh Museum de Amsterdã concluiu que o trabalho não seria do famoso artista, mas que poderia pertencer a um seguidor que trabalhou na mesma época em que Van Gogh.

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    “A atribuição da obra não influenciou a decisão da NGV de devolvê-la”, disse o museu, que considera a devolução uma questão “moral” .

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    A galeria aguarda a resposta dos herdeiros de Semmel, que estariam vivendo na África do Sul e reivindicaram a tela no ano passado.

    (Com agência France-Presse)

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