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Mostra de SP premia ‘Pardais’, sobre difícil relação pai e filho

Rio terá versão reduzida do evento a partir desta quinta-feira

Por Da Redação
5 nov 2015, 10h35
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  • O Troféu Bandeira Paulista, criado pela artista Tomie Ohtake para premiar o melhor filme da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, neste ano ficou com Pardais, longa do islandês Runar Rúnarsson coproduzido pela Dinamarca e a Croácia. O filme obteve críticas mistas, mas agradou em cheio ao júri do evento.

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    Pardais aborda a relação de um garoto com o pai. Ari mora com a mãe, mas viaja ao encontro do pai, em uma região distante da Islândia. Há tempos sem se ver, há uma distância entre eles. Ari sente-se deslocado. Os antigos amigos, a paisagem, nada é agradável para o garoto. E é por meio desse estranhamento que o diretor quer aprofundar a sua investigação da adolescência como rito de passagem. Com ótimo elenco — destaque para o jovem Atli Oskar Fjalarsson –, o filme também foi premiado pelo júri na categoria roteiro.

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    O júri ainda outorgou uma menção honrosa para Carta Branca, de Jacek Lusinski, da Polônia, sobre um professor que está perdendo a visão e tenta esconder o fato dos alunos e da direção da escola. Os prêmios de público foram para Sabor da Vida, de Naomi Kawase, como melhor ficção internacional; Tudo que Aprendemos Juntos, de Sérgio Machado, melhor ficção nacional; Pixadores, de Amir Escandari, da Finlândia, melhor documentário internacional; e Monstros do Ringue, de Marc Dourdin, melhor documentário brasileiro. O longa da grande autora japonesa é particularmente sensível (e inspirado), sobre o dono de uma loja de doces e a velha senhora que tem um toque especial para fazer a pasta de feijão vermelho. Quando ambos vencem suas resistências e se abrem os corações, a doença, como no filme polonês, projeta sua sombra, e nesse caso é a hanseníase (lepra).

    A Mostra também outorgou o prêmio Juventude, escolhido pelos jovens, como parte do programação de formação de público. Venceram Beatles, de Peter Flinth, da Noruega (ficção internacional), e Califórnia, de Marina Person (ficção nacional). O prêmio da crítica foi para Os Campos Voltarão, de Ermanno Olimi, da Itália, “pela maestria com que o diretor orquestra som, tempo e natureza na composição de seu relato, e pela serenidade com que ele, inspirando-se em experiências de seu pai durante a Primeira Grande Guerra, reflete sobre a guerra como momento de ruptura da experiência humana, mas sem perder a esperança, o que é muito importante”.

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    Foi uma bela Mostra e, apesar de a premiação da 39ª edição do evento ter-se realizado na quarta-feira, ela ainda não terminou. Começa nesta quinta-feira a repescagem no Cinesesc e, pela primeira vez, a Mostra desembarca no Rio, com uma versão reduzida, mas não menos importante. Para os cariocas, a abertura, com As Mil e uma Noites — O Inquieto, terá até a presença do diretor Miguel Gomes, para encontro com o público após a sessão inaugural.

    REPESCAGEM

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    Paraíso

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    De Sina Dena – 15 h

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    Verão Seco

    De Metin Erksan – 17 h

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    A Terra e a Sombra

    De César García – 19h10

    Os Campos Voltarão

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    De Ermanno Olmi – 21 h

    Cinesesc (Rua Augusta, 2.075)

    (Com Estadão Conteúdo)

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