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Morre o historiador Peter Gay, biógrafo de Sigmund Freud

Judeu de origem alemã, o pesquisador morreu em Nova York, aos 91 anos

Por Da Redação
13 Maio 2015, 16h58
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  • Mais famoso biógrafo de Sigmund Freud, o historiador judeu de origem alemã Peter Gay morreu na segunda-feira, em sua casa, em Nova York, aos 91 anos. Segundo sua enteada, Elizabeth Glazer, o historiador morreu por causa de sua idade avançada.

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    Nascido como Peter Joachim Fröhlich em Berlim, em 1923, ele era adolescente quando escapou da Alemanha de Adolf Hitler e partiu com sua família para Cuba, em 1939. Foi na ilha que Gay aprendeu inglês, com a ajuda da leitura de revistas como Time e Collier’s. Dois anos depois, sua família deu entrada nos Estados Unidos e ele mudou seu sobrenome para que fosse mais facilmente pronunciado pelos americanos.

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    Lá, graduou-se na Universidade de Denver e obteve os títulos de mestre e doutor em história pela Universidade de Columbia. Gay dedicou sua vida a pesquisar a história que deixou para trás, produzindo estudos e biografias de personagens da cultura europeia. Foram mais de 25 livros, o mais conhecido deles sendo a biografia daquele que é chamado de “pai da psicanálise”, Freud: Uma Vida para o Nosso Tempo, publicado pela Companhia das Letras, editora do escritor no Brasil.

    Entre seus livros publicados no Brasil estão, ainda, O Século de Schnitzler, em que o diário do escritor austríaco Arthur Schnitzler, de quem Freud tanto gostava, serve de guia para a construção de um retrato da burguesia vitoriana do século XIX; e Represálias Selvagens – Realidade e Ficção, com três ensaios sobre os romances Casa Sombria (1853), de Charles Dickens, Madame Bovary (1857), de Gustave Flaubert, e Os Buddenbrook (1901), de Thomas Mann. Sua ideia era mostrar que as obras mais representativas do realismo literário constituem documentos de valor para o historiador.

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    (Da redação, com Estadão Conteúdo)

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