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Morre, aos 68 anos, o músico Manito

Por Da Redação
9 set 2011, 16h44

Por Roger Marzochi

São Paulo – Morreu hoje, aos 68 anos, o músico Antônio Rosas Seixas, o Manito, que foi saxofonista da banda “Os Incríveis” e que participou também da fundação do grupo de música instrumental “Saxomania” junto com o músico João Cuca. Manito sempre foi lembrado por solos inesquecíveis durante a Jovem Guarda, época em que “Os Incríveis” se firmaram como uma das mais importantes bandas do País. Inspiraram e ainda inspiram muitos jovens com a sua música. Manito tratava desde 2006 de um câncer na laringe, o que o afastou dos shows com o “Saxomania” devido ao duro tratamento de quimioterapia.

“O tumor voltou em 2010”, explicou hoje Lucinha, companheira há 13 anos do músico, que morreu em casa nesta tarde. “Em maio, ele foi operado. Mas ele já tinha feito radioterapia e a pele estava afetada, com dificuldade para cicatrizar, e ele tinha problemas hepáticos. Vivemos com empenho para ele se recuperar, tivemos momentos animadores. No fundo, eu sei que foi uma grande libertação. Ele sempre foi um grande guerreiro. Isso foi uma libertação e está sendo recebido com muita alegria. Já está dando o tom. Com certeza, está em uma luz muito aconchegante e recebendo os últimos momentos das pessoas que o quiseram muito bem.” Ele deixa cinco filhos. Três do primeiro casamento, dois do segundo.

Lívio Benvenuti Júnior, o Nenê, contrabaixista da banda “Os Incríveis”, lamentou a morte do amigo. “Ele foi para o outro lado porque estava sofrendo muito. Eu acompanhei toda a trajetória, foi muito difícil para ele. Graças a Deus, ele se foi. É muito chato isso, um grande amigo, perdi um grande cara, é muito difícil. Mas venho chorando faz tempo de vê-lo definhando. Mas, graças a Deus, ele vai lá para cima”, disse o músico. Os detalhes do velório e do enterro estão sendo organizados agora pela família.

“Ele se libertou da matéria, que já estava muito sofrida. E foi apresentar seu show em outras esferas. Deixou muitas coisas boas, engrandeceu a música e trouxe um modo novo de tocar sax, inspirou muita gente. É uma pessoa sempre grandiosa, de muita ética, honestidade. Passou muita alegria para as pessoas. Morreu aos 68 anos, 64 anos de música. Começou a tocar aos 4 anos e, aos 5, já ajudava com as despesas de casa”, lembrou Lucinha, muito emocionada.

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