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Michel Houellebecq: ‘Nada será como antes na França’

Autor de um recém-lançado romance satírico a respeito do Islã, Submission, que pinta uma assustadora França governada por uma facção muçulmana fictícia em 2022, o escritor francês Michel Houellebecq disse ver o atentato terrorista à revista Charlie Hebdo como uma fratura na história francesa. “Nada mais será como antes”, disse Houellebecq, que chegou a sair […]

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h42 - Publicado em 14 jan 2015, 16h44
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  • Autor de um recém-lançado romance satírico a respeito do Islã, Submission, que pinta uma assustadora França governada por uma facção muçulmana fictícia em 2022, o escritor francês Michel Houellebecq disse ver o atentato terrorista à revista Charlie Hebdo como uma fratura na história francesa. “Nada mais será como antes”, disse Houellebecq, que chegou a sair de Paris e evitar a imprensa após o ataque do dia 7. Submission, que se tornou ainda mais controverso depois da tragédia, deve sair no Brasil como Submissão pela Alfaguara, ainda este ano.

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    Leia também: Michel Houellebecq: ‘A possibilidade de uma ilha’

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    Na entrevista, concedida ao jornal italiano Il Corriere della Sera por ocasião do lançamento do romance na Itália, o escritor admitiu se ver como um “irresponsável”, mas disse considerar a condição essencial para criar. “Sim, eu sou um irresponsável, assumo. Se não fosse assim, eu não poderia continuar escrevendo”, disse. Houellebecq, porém, não é insensato como diz. Ele decidiu suspender a promoção do romance na França depois do ataque ao Charlie Hebdo, que trazia seu livro na capa em sua última edição antes do atentado.

    Sobre a capa do jornal esta semana, em que se vê uma charge com o poeta Maomé choroso, Michel Houellebecq se mostrou favorável. “Uma decisão justa. É justo continuar fiel à sua linha.”

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    O escritor ainda negou as acusações de que seu livro seja islamofóbico e reconheceu que mudou de ideia a respeito do Islã, que em 2001 chamou de “religião estúpida”. “Voltei a ler o Corão. Um leitor honesto do livro sagrado não conclui que devemos sair e matar crianças judias. Por nada”, disse ele. “O problema é que o Islã não tem um líder como o Papa para a Igreja Católica, que indica o caminho a ser seguido.”

    (Com agência France-Presse)

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