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Mexicano é premiado em Cannes por ‘Después de Lucía’

O filme “Después de Lucía”, do diretor mexicano Michel Franco, um retrato dramático da juventude mexicana, conquistou neste sábado o prêmio do júri da mostra “Um Certo Olhar”, da seleção oficial do Festival de Cinema de Cannes. O intenso filme de Franco, que se centra nas perseguições e humilhações sofridas na escola por Alejandra, interpretada […]

Por Valery Hache
26 Maio 2012, 17h01
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  • O filme “Después de Lucía”, do diretor mexicano Michel Franco, um retrato dramático da juventude mexicana, conquistou neste sábado o prêmio do júri da mostra “Um Certo Olhar”, da seleção oficial do Festival de Cinema de Cannes.

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    O intenso filme de Franco, que se centra nas perseguições e humilhações sofridas na escola por Alejandra, interpretada por Tessa Ia González, de 17 anos, irmã do ator Gael García Bernal, se inspira em fatos reais, afirmou o jovem diretor mexicano em uma coletiva de imprensa em Cannes.

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    “O roteiro do filme é uma mistura de elementos: histórias que estão acontecendo, casos em uma escola que conheço bem e outros que ocorreram com muitos alunos”, declarou o diretor, de 33 anos, cujo primeiro longa-metragem, “Daniel y Ana”, foi selecionado em 2009 para a “Quinzena dos Realizadores”.

    O filme de Franco, que reconheceu que o México está vivendo um tipo de guerra civil, mostra a relação entre Roberto (Hernán Mendoza) e sua filha Alejandra. Ele está muito deprimido após a morte de Lucía, sua esposa, e Alejandra tenta ajudá-lo.

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    Alejandra sofre todo tipo de perseguições na escola e as suporta sem dizer nada porque não quer causar problemas ao pai.

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    “Nunca disse que ia fazer um filme sobre a violência nas escolas. A violência agora está em toda parte, não apenas nas escolas, mas também no ambiente de trabalho, nas ruas, nas casas”, reconheceu Franco.

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    “Filmar e fazer filmes é minha maneira de iniciar um diálogo, de entender o que está acontecendo. O nível de violência e crueldade não é exclusivamente do México nem da América Latina, é sentido de maneira mundial e tento entender a razão”, disse o diretor, citando os casos dos recentes massacres na Noruega e nos Estados Unidos.

    Tessa Ia González disse que sua personagem “tenta tomar o lugar da mãe e se cala sobre o que ocorre na escola para proteger seu pai e tudo vai se emaranhando, é algo parecido com quando uma pessoa diz uma mentira e tudo se complica”.

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