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‘Meu Malvado Favorito 2’: pior estreia de 3D da história

Com apenas 27% das vendas nas sessões, animação da Illumination Entertainment marca um declínio de popularidade no formato

Por Da Redação
10 jul 2013, 16h23

A animação Meu Malvado Favorito 2 arrecadou 143 milhões de dólares de bilheteria no feriado prolongado da Independência dos Estados Unidos. O número vistoso, no entanto, guarda uma má notícia. O longa teve a pior estreia no formato 3D da história. Apenas 27% do total arrecadado nos primeiros dias em cartaz nos Estados Unidos e no Canadá é proveniente de cópias do filme em 3D, segundo informações do site da revista americana Entertainment Weekly.

A marca da pior estreia em 3D pertencia a Universidade Monstros, que estreou em 21 de junho nos EUA, com 31% dos lucros provenientes das salas que exibem o formato.

O mau desempenho das cópias em 3D não se restringe a animações. Na estreia do novo longa de Brad Pitt, Guerra Mundial Z, apenas 34% dos ingressos comprados eram para sessões em 3D, resultado pouco melhor que o de O Grande Gatsby, com 33%.

Os números indicam um decréscimo de popularidade da tecnologia cinematográfica entre os americanos nos últimos cinco anos. Entre 2009 e 2010, no auge dos filmes em três dimensões, blockbusters como Avatar e Alice no País das Maravilhas contaram com 71% e 70% dos lucros, respectivamente, oriundos das vendas dos ingressos das sessões em 3D.

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Visando um lucro maior, os estúdios decidiram então apostar na iniciativa e o número de filmes no novo formato cresceu de quinze, em 2009, para 36, em 2012. No entanto, apesar do investimento, os números começaram a cair: Transformers: O Lado Oculto da Lua teve 60% do lucro proveniente do 3D e Os Vingadores, 52%. Em 2013, os índices foram ainda piores, mesmo entre os sucessos Star Trek: Além da Escuridão e Homem de Ferro 3, ambos com 45%.

James Cameron – Na última semana, durante um fórum de tecnologia na Cidade do México, o diretor James Cameron (Titanic e Avatar) disse que Hollywood está usando a tecnologia 3D de maneira inapropriada, segundo informações do site da revista americana Vulture.

Para ele, essa iniciativa é apenas uma tentativa de os estúdios ganharem dinheiro. Muitos diretores, afirmam, não gostam de usar esse tipo de tecnologia em seus filmes. “Se você gasta 150 milhões de dólares em efeitos visuais, o filme já será espetacular, perfeito.”

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