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“Me sinto numa competição”, diz Meryl Streep, sobre o Oscar

Homenageada no Festival de Berlim, atriz se diverte com a expectativa pela 17ª indicação ao prêmio de Hollywood, por sua atuação em 'A Dama de Ferro'

Por Carlos Helí de Almeida, de Berlim
14 fev 2012, 16h07
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  • “Sou uma atriz de Nova York, de inclinação política de esquerda, e por isso, nos anos 80, a via como uma amiga do (então presidente americano Ronald) Reagan, e que usava uns penteados muito estranhos. Mas isso era uma mulher criticando a outra”

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    Para Meryl Streep, a temporada que antecede a entrega do Oscar parece um evento esportivo. “Às vezes, as pessoas vêm me dizer que, sim, este ano eu vou ganhar o prêmio, ou, muitas vezes, que não terei chances dessa vez. Eu me sinto como numa competição”, contou a atriz americana, indicada pela 17ª ao prêmio da Academia de Artes e Ciências de Hollywood por sua atuação em A Dama de Ferro, na tarde desta terça-feira (14) no Festival de Berlim, onde recebeu um Urso de Ouro honorário pelo conjunto de sua carreira. O novo longa-metragem da recordista de indicações à estatueta estreia no Brasil na sexta-feira, dia 17.

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    No filme dirigido pela inglesa Phyllida Lloyd, Meryl interpreta a ex-primeira ministra britânica Margareth Thatcher em diferentes fases de sua vida até os dias de hoje, em papel que pode lhe dar seu terceiro Oscar – os outros dois foram por Kramer versus Kramer (1979), como coadjuvante, e A Escolha de Sofia (1984), como protagonista. “O trabalho do maquiador J. Roy Helland, que está comigo em todos os meus filmes, desde A Escolha de Sofia, é maravilhoso. Fizemos três testes de maquiagem, e a cada nova tentativa, ele tirava mais. Ele fez com que as pessoas olhassem para mim e vissem uma pessoa, e não uma máscara”, comentou.

    Ladeada por Jim Broadbent, que interpreta Denis, marido da primeira mulher a morar na Rua Downing 8, residência oficial dos primeiros-ministros britânicos, e de Phyllida, Meryl recebeu várias declarações de amor, um buquê de flores e uma matriosca (boneca russa) de jornalistas durante o encontro com a imprensa – nesta terça comemora-se o Dia dos Namorados na Alemanha. “É uma experiência avassaladora ser homenageada fora de meu país. Uma coisa é ter o trabalho reconhecido em casa, por seus pares, outra bem diferente é receber uma honraria como esta aqui. Mas eu nem saberia dizer se ainda é certo para ganhar um prêmio pelo conjunto da carreira”, brincou.

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    A atriz disse que o filme ajudou a desfazer preconceitos sobre Margareth Thatcher, que governou o país com mão de ferro entre 1979 e 1990. “Sou uma atriz de Nova York, de inclinação política de esquerda, e por isso, nos anos 80, a via como uma amiga do (então presidente americano Ronald) Reagan, e que usava uns penteados muito estranhos. Mas isso era uma mulher criticando a outra”, zombou a atriz. “Muitos conservadores achavam que Thatcher era contra o aborto, quando não foi. Ela foi uma dos primeiros mandatários a reconhecer o perigo do aquecimento global. Também defendeu o sistema universal de saúde no Reino Unido, coisa que era vista como um programa socialista”, enumerou Meryl.

    Veja o trailer de A Dama de Ferro:

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