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Jockey Club Brasileiro, a nova casa do Fashion Rio

Com Cais do Porto ocupado pela Rio+20, desfiles da moda verão migram para a Gávea

Por Aline Erthal, do Rio de Janeiro
22 Maio 2012, 17h07

Os portões do Jockey Club Brasileiro, na Gávea, abrem-se para modelitos um tanto diferentes dos exibidos pelas elegantes senhoras em Grandes Prêmios de turfe: biquínis, maiôs, sungas e decotes desfilarão as tendências do Fashion Rio para o próximo verão. A semana de moda cedeu o Cais do Porto, sua habitual casa, para a conferência das Nações Unidas para o meio ambiente, a Rio+20. De 22 a 26 de maio, 29 grifes passam pelo prédio às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, marco na arquitetura e história da cidade. Desde a sua inauguração, em 1932, o Jockey sempre teve uma inclinação para a moda e o glamour. Chapéus inusitados, incongruentes peles usadas no calor carioca e vestidos luxuosos contribuíram tanto para a fama dos GPs quanto a presença de personagens ilustres, como Getulio Vargas (aficionado por cavalos), Costa e Silva e Oswaldo Aranha.

Outros eventos vieram com o tempo – como a Babilônia Feira Hype, que desde 1996 já levou mais de três milhões de visitantes para o Jockey. “Fomos os primeiros a organizar uma atração aberta ao público no local. Certa vez, fizemos uma pesquisa com visitantes da feira e constatamos que 86% deles nunca tinham ultrapassado aqueles portões antes. E gente que mora ali pertinho, na Gávea, Lagoa, Leblon, Ipanema. Esses eventos são uma forma de democratizar aquela beleza, permitir que as pessoas tenham acesso a essa joia da arquitetura, à vista deslumbrante do Cristo”, diz Robert Guimarães, idealizador da feira.

A construção imponente, de estilo eclético, com colunas gregas e cúpula de vidro certamente vai dar novos ares aos desfiles. “A imensa marquise da construção bateu o recorde nacional da época: mais de 15 metros sem apoios. Em visita ao Brasil, o arquiteto Frank Lloyd Wright disse que ela era o futuro ancorado no passado”, conta o historiador Milton Teixeira, que destaca também os belos pisos dos salões: “São ornamentados com mosaicos feitos por César e Gastão Formetti, pai e filho. O acabamento é requintadíssimo”.

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