Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Israelense vence Festival Eurovisão com canção inspirado no #MeToo

Ao cantar "Toy", Netta Barzilai lançou mensagem em favor da emancipação feminina e contra toda forma de assédio

Por Denise Chrispim Marin Atualizado em 14 Maio 2018, 08h54 - Publicado em 13 Maio 2018, 14h10
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Israel ganhou pela quarta vez o Festival Eurovisão da Canção, com uma canção inspirada no espírito do movimento mundial contra o machismo, #MeToo. Milhões de telespectadores votaram na canção “Toy” durante a final da 63ª edição da competição, realizada na noite deste sábado (12) em Lisboa.

    “Toy” foi interpretada pela cantora israelense Netta Barzilai, de 25 anos, que lançou uma mensagem a favor da emancipação feminina e contra toda forma de assédio.

    “Obrigada por terem aceitado a diferença e apoiado a diversidade”, declarou a cantora, chorando. “Adoro o meu país”.

    [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=84LBjXaeKk4&w=560&h=315]

    A artista conquistou o público com sua voz potente, seus trejeitos e sua dança, que imitava os movimentos de um frango. As casas de apostas indicavam a vitória da representante do Chipre, a cantora grega de origem albanesa Eleni Foureira. Ela interpretou a canção “Fuego”, com ritmo pop sensual que a levou a ser comparada com Shakira e Beyoncé.

    Continua após a publicidade

    Israel também ganhou as edições do Eurovisão de 1978, 1979 e 1998. Netta Barzilai sucede o cantor português Salvador Sobral, vencedor no ano passado em Kiev.

    A maratona audiovisual de três horas e meia, que é realizada desde 1956, ofereceu mais uma vez uma variedade de gêneros musicais e performances impressionantes, que incluíram uma participação do cantor e compositor brasileiro Caetano Veloso.

    Outro momento alto da noite foi protagonizado por Salvador Sobral, que subiu ao palco junto com  Caetano Veloso, na sua primeira apresentação depois de um transplante de coração, no começo de dezembro.

    Continua após a publicidade

    Censura chinesa

    Em um registro intimista, mas ousado, a balada do irlandês Ryan O’Shaughnessy esteve acompanhada de uma coreografia romântica entre dois homens, o que lhe custou a censura da China durante a retransmissão da primeira semifinal.

    Em resposta, a União Europeia de Radiotelevisão (UER), que organiza a Eurovisão, rompeu o contrato com o portal chinês MangoTV. A rede de televisão tinha também apagado a bandeira arco-íris, símbolo dos defensores dos direitos dos homossexuais.

    Com um orçamento de 20 milhões de euros, o mais baixo da última década, a televisão pública portuguesa RTP desenhou um espetáculo mais “teatral”, limitando o uso de projeções de vídeo e novas tecnologias.

    O objetivo era honrar a ideia lançada há um ano por Salvador Sobral: “A música não são fogos de artifício, mas sentimentos”.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.