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IMPERDÍVEL: Susan Sarandon aprende a rir no luto em ‘Intrometida’

Filme acompanha a história de uma viúva que procura preencher sua vida sem o marido

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 ago 2016, 06h35 - Publicado em 6 ago 2016, 06h35

Existe um charme singular nos filmes da cineasta americana Lorene Scafaria. É dela o delicioso e divertido Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo (2012), em que Steve Carell e Keira Knightley encontram um no outro uma ligação que nunca seria revelada se não fosse o iminente apocalipse. Agora, a diretora e roteirista chega aos cinemas brasileiros com mais uma comédia extraída de uma situação extrema, A Intrometida, estrelada pela irrepreensível Susan Sarandon. A atriz interpreta a personagem Marnie, uma mulher que se muda de Nova York para Los Angeles após a morte do marido, com o intuito de ficar mais perto da única filha Lori (Rose Byrne).

Marnie parece muito feliz com a nova vida na ensolarada cidade litorânea. Ela se encanta com cada detalhe como uma turista. Mas, como diz o título, a personagem se intromete com exagero na vida da filha e de todos ao redor. O tom pejorativo da palavra ganha outro contorno no filme, já que as intromissões de Marnie não são feitas com maldade ou com amargura, mas sim porque ela se esforça ao máximo para ocupar seu tempo e acalmar sua carência, buracos causados pela perda do companheiro de uma vida.

A única pessoa que repele as investidas de Marnie é a filha, que se sente sufocada pela mãe. Quando Lori precisa viajar por causa do trabalho, Marnie ocupa sua agenda (e boa parte de seu dinheiro) com uma das amigas da filha, que precisa de ajuda para organizar seu casamento; um vendedor de celular, que decide aceitar o conselho da nova amiga e volta a estudar; e uma senhora solitária, internada em um hospital. Entre os compromissos, a protagonista conhece Zipper (J.K. Simmons), um possível pretendente.

O roteiro leve e a personagem carismática levam com facilidade a trama familiar. O luto como pano de fundo aparece como um motivador das atitudes da protagonista, que passa por uma jornada para descobrir que nem dinheiro ou novos amigos podem ofuscar uma grande saudade.

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