Após três bons filmes da franquia Bourne, Matt Damon e o diretor Paul Greengrass retomam a parceria de sucesso no quinto longa, Jason Bourne, em cartaz desde quinta-feira. A boa química entre os dois é visível na produção, um dos raros bons exemplares do gênero de ação. Na sequência inicial, Bourne (Damon) reaparece, quase dez anos mais velho, vivendo na clandestinidade. Enquanto isso, sua ex-colega de ação Nicky Parsons (Julia Stiles) invade o sistema de computadores da CIA e descobre mais informações sobre a Operação Treadstone, aquela que o transformou no sanguinário Jason Bourne.
Nicky voa para a Grécia, onde encontra Bourne em meio a um dos violentos protestos que tomaram Atenas nos últimos anos, com a crise econômica que eclodiu e fragilizou o país. Daí, em diante, o filme é uma grande caçada, que passará por diversos países – Alemanha, Inglaterra – até desembocar em Las Vegas, onde acontece uma convenção usada pela CIA para recrutar especialistas em computação.
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O eletrizante retorno de ‘Jason Bourne’
A franquia ganha também novos tons tecnológicos. Os elementos da atualidade são representados pela conectividade que é capaz de colocar todos sob vigilância – e também permite a hackers profissionais entrar em sistemas para destravar qualquer porta. Eletrizante, Jason Bourne consegue, em curtos espaços de tempo, fazer o espectador dar pulos de emoção e, em seguida, deixá-lo colado, tenso, à cadeira. Uma boa maneira de apagar o quarto longa da série, o péssimo O Legado Bourne estrelado por Jeremy Renner.