O cafajeste Daniel Cleaver está fora da vida de Bridget Jones. Ao menos, no cinema. Em entrevista a uma rádio britânica, o ator Hugh Grant, intérprete do personagem que disputava a solteirona destrambelhada Bridget (Renée Zellweger) com o bom-moço Mark Darcy (Colin Firth), anunciou que não faz mais parte da série. Bridget Jones é uma bem-sucedida franquia cinematográfica, composta até aqui das comédias O Diário de Bridget Jones (2001), com receita de 281,9 milhões de dólares, e Bridget Jones: No Limite da Razão (2004), com faturamento de 262,5 milhões de dólares. O terceiro filme, Bridget Jones’s Baby (ainda sem título em português), não tem previsão de chegar aos cinemas.
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“Eu decidi não fazer”, disse Grant à Free Radio. “Mas acho que a equipe levará o projeto adiante, mesmo sem o meu personagem. O terceiro livro é excelente, porém o filme, ao menos até onde eu acompanhei, vai ser totalmente diferente.”
As diferenças entre o livro e o filme podem explicar a desistência de Grant. Há três anos, quando o projeto de um terceiro longa já era discutido, ecoaram na imprensa rumores de que o ator estaria insatisfeito com o roteiro, que contava com a participação da escritora Helen Fieldin, criadora da série de livros. Bridget Jones’s Baby, como o título indica, traria Bridget, já quarentona, às voltas com a maternidade. Mark Darcy, provável pai do filho dela, estaria no filme, é claro, assim como Daniel Cleaver, eterno rival de Darcy na disputa pela amalucada Bridget.
Já no terceiro livro da série, o que descontentou Grant, Bridget Jones reaparece aos 50 anos, viúva de Darcy e com dois filhos para criar. Enquanto tenta, com seu jeito atrapalhado e humor peculiar, tocar sozinha uma família, ela volta a “caçar” parceiros, dessa vez na internet.