Gusttavo Lima voltou atrás nas declarações que deu sobre ter sido roubado por sua antiga agência, a Audio Mix, e se retratou na Justiça. Ao contrário do que tinha afirmado antes, ele reconheceu não ter sido subtraído em 12 milhões de reais. Para se defender, o cantor alegou que estava abalado emocionalmente quando fez as acusações. Em uma coletiva de imprensa em setembro, o sertanejo afirmou ter sido obrigado a pagar uma quantia milionária para a liberação de seu DVD, Buteco do Gusttavo Lima, que estaria sob o controle da Audio Mix. Lima teria sido convencido por seu advogado, Cláudio Dias Bessas, de que devia o valor à agência por ter quebrado contrato com a empresa muito antes do previsto. Com a retratação, o processo da Audio Mix contra Lima será retirado.
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Quando a agência entrou com a ação na Justiça, o advogado João José da Fonseca, que defende a Audio Mix, afirmou que as declarações de Gusttavo Lima eram caluniosas e que o contrato do cantor com a empresa, feito em 2013 e rompido já em setembro do ano seguinte, iria até abril de 2023, sob pena de multa de 2 milhões de reais por ano não cumprido. Segundo o advogado, portanto, Lima deveria 18 milhões de reais ao antigo escritório, ao qual só pagou 12 milhões, na forma de um jatinho e de um imóvel em Itu.
O sertanejo disse no texto da retratação que “as declarações que geraram esta ação cautelar foram dadas num momento em que estava abalado emocionalmente por problemas pessoais”. Fonseca afirmou que Marcos Aurélio Santos Araújo, dono do escritório, se deu por satisfeito com a retratação do sertanejo. “Entendemos que o Gusttavo tem uma rotina corrida e que, segundo me falou o Dr. Cláudio (advogado do cantor), os representantes não passaram as informações de forma detalhada”, disse, afirmando que Araújo apenas desejava que a história fosse esclarecida. “Tudo o que o Marquinhos queria era que ele falasse a verdade.”
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