Ao norte do Canadá, na província de Manitoba, a temperatura é de 20 graus negativos em março, período em que todos os anos, a fotógrafa Linda Drake viaja até o Círculo Ártico para capturar uma das visões mais impressionantes da natureza: a aurora boreal.
“A maioria das pessoas viaja para cá para ver os ursos polares saírem da hibernação entre fevereiro e março”, contou Linda ao jornal britânico Daily Telegraph, “Eu prefiro montar acampamento e esperar todas as noites pelas luzes dançantes desse espetáculo de tirar o fôlego”.
Causado pela interação entre nitrogênio ionizado e partículas de vento solar na atmosfera terrestre, o fenômeno também conhecido por “luzes do norte” pinta os céus das regiões próximas às zonas polares durante os meses de inverno.
As fotos de Linda são feitas entre a meia-noite e as duas da manhã, utilizando diferentes tempos de exposição das câmeras, variando entre alguns segundo até 1 minuto. “Felizmente eu consigo capturar toda essa beleza que me petrifica a cada nova visão”, conta a fotógrafa, “Eu nunca paro de me impressionar com as cores e como cada experiência de observação pode ser tão diferente da anterior”.