Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Fim do suspense: o novo filme da série ‘Star Wars’ é bom!

"Despertar da Força', sétimo episódio prioriza personagens e mitologia da saga enquanto J.J. Abrams exibe, mais uma vez, sua boa musculatura para a direção

Por Carlos Graieb 16 dez 2015, 14h48
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A força está com J.J. Abrams. O diretor de Star Wars conseguiu devolver a vida à maior franquia da história do cinema. Com O Despertar da Força, que estreia nesta quinta-feira no Brasil, quem tem por volta de 40 anos verá se agitar o nerd que os três episódios originais, exibidos entre 1977 e 1983, implantaram no seu cérebro e no seu coração. (“Eu chorei muito”, dizia um marmanjo feliz depois da primeira exibição do filme em São Paulo, na terça-feira; ele tinha nas mãos o que parecia ser uma máscara de Chewbacca). Quanto aos mais jovens, que se tornaram fãs da saga com a segunda trilogia, exibida entre 1999 e 2005, esses poderão finalmente relegar a segundo plano Jar Jar Binks, de triste lembrança, e todo aquele universo fajuto produzido pela incontinência de George Lucas no uso dos efeitos especiais, para guardar na memória uma aventura cinematográfica muito mais tátil e humana. Sim, a força está com J.J. Abrams – e O Despertar da Força é um bom filme.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    Harrison Ford: “Eu era muito mais bonito em 1977”

    Elenco do novo ‘Star Wars’ canta temas da saga à capela; assista ​

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    George Lucas diz se sentir como ‘pai divorciado’ sobre novo ‘Star Wars’

    * Atenção, a partir deste parágrafo, o texto contém spoiler.

    Publicidade

    O que põe a história em movimento é a busca por Luke Skywalker, o último guerreiro jedi. Anos depois dos acontecimentos de O Retorno de Jedi (1983) – o episódio VI na cronologia da série -, as tropas malignas do Império se reagruparam em torno de Snoke (Andy Serkis), o líder supremo, e de sua Primeira Ordem. Do outro lado estão os combatentes da Resistência – entre eles a princesa Leia (Carrie Fischer), agora uma experiente general. O mapa que aponta o local onde Skywalker se recolheu está escondido no árido planeta Jakku. Durante um ataque das tropas da Primeira Ordem, ele é entregue ao robô BB-8, que escapa e é acolhido por Rey (Daisy Ridley), uma coletora de sucata do deserto. Começa a perseguição. Rey vai contar com a ajuda do stormtrooper desertor Finn (John Boyega) e, por puro acaso, de Han Solo (Harrison Ford), o mais querido herói dos capítulos iniciais da saga, e seu fiel copiloto Chewbacca. No seu encalço está Kylo Ren (Adam Driver). Ele é filho de Solo e de Leia, foi treinado por Luke Skywalker, mas acabou seduzido pelo lado sombrio da Força e aspira a ser o sucessor do avô Darth Vader.

    Ao contrário de George Lucas, que deixou que sua preocupação com a técnica e os efeitos especiais tomassem a dianteira sobre tudo mais aos dirigir os episódios lançados na década passada, J. J. Abrams deu absoluta prioridade aos personagens e à mitologia que os cerca. Não é que a tecnologia não esteja lá. Ela está, mas para servir à história. Nenhuma abordagem poderia ser mais benéfica ao projeto de retomar a franquia. A aventura não se perde em desvios, não se demora em personagens secundários, e se dedica a atar os fios que unem os antigos e os novos protagonistas. Há ação, há emoção, o humor e a dose de autorreferência necessários para uma empreitada desse tipo.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O outro grande acerto de O Despertar da Força foi a escolha da atriz inglesa Daisy Ridley para encarnar a heroína Rey. Daisy é bela e ágil. Nenhuma atriz jamais correu tão bem pelo deserto com uma lança em punho. Mas sua energia não é apenas física: ela tem a intensidade necessária para fazer você acreditar que a Força existe. Daisy dá motivos para desejar que a saga de uma galáxia distante tenha ainda um próximo capítulo.

    Especial: A força de ‘Star Wars’

    Publicidade

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.