Há pouco mais de um mês no cinema, Real – O Plano Por Trás da História alcançou uma bilheteria abaixo do esperado. A produção arrecadou aproximadamente 791.000 reais até o último domingo, segundo dados do Filme B, menos de 10% do seu orçamento de aproximadamente 8 milhões de reais, de acordo com o produtor Ricardo Fadel Rihan.
“A bilheteria realmente não foi o que nós esperávamos. Tenho dificuldade de entender porque a história incomodou tanta gente”, afirmou Rihan a VEJA. A produção, que levou 47.000 espectadores aos cinemas, motivou onze cineastas a retirarem seus filmes do Cine PE — mostra de cinema nacional em Pernambuco — por ser definida com ideologias de direita.
A trama acompanha os bastidores do governo de Itamar Franco e a concepção do Plano Real, adotando o estilo “thriller político” manjado do cinema americano. Gustavo Franco (Emílio Orciollo Neto), um jovem economista e futuro presidente do Banco Central, protagoniza o longa, que conta com outros personagens conhecidos da política brasileira, como Fernando Henrique Cardoso.
Ricardo explicou que mesmo assim, o filme ainda tem uma carreira longa: a partir do dia 20 de julho, ele estará disponível em plataformas sob demanda, incluindo Apple TV, Net Now e Vivo Play. Depois disso, os produtores querem procurar janelas para exibição em canais de TV por assinatura e em seguida, na TV aberta.
O longa está confirmado para o Festival de Cinema Brasileiro de Miami, que ocorre em setembro deste ano.