Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Festival de Toronto começa com o morno ‘Borg/McEnroe’

Falta pegada ao filme sobre a rivalidade entre os dois ícones do tênis

Por Mariane Morisawa, de Toronto
7 set 2017, 20h14
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Um filme de esporte nunca é sobre o esporte em si, e Borg/McEnroe, que abre o Festival de Toronto nesta quinta-feira, não é diferente. O longa-metragem de Janus Metz (do premiado documentário Armadillo) pretende mais ser um estudo sobre as personalidades de dois ícones do tênis, o sueco Björn Borg e o americano John McEnroe, que tiveram uma das grandes rivalidades da modalidade. “De certa forma, é como se fosse o retrato de viciados em drogas, só que o tênis é a droga”, disse Metz em entrevista coletiva após a sessão de imprensa. “Por que eles fazem isso? São pessoas muito concentradas. Como dois viciados, dois homens de negócios, dois soldados.”

    A produção usa o torneio de Wimbledon de 1980 para mostrar a rivalidade entre dois homens que, na superfície, eram opostos: Borg (Sverrir Gudnason), o iceberg, contra McEnroe (Shia LaBeouf), o vulcão. Borg estava sentindo a pressão para ganhar seu quinto título seguido em Wimbledon, aos 24 anos de idade, enquanto McEnroe tentava o seu primeiro. Mas nem tudo é bem assim. Por meio de flashbacks da infância de Borg – numa das fases, inclusive, ele é interpretado por seu filho Leo –, Metz mostra que o aparente iceberg era, quando mais jovem, muito parecido com McEnroe e foi domado por seu técnico, Lennart Bergelin (Stellan Skarsgård). Enquanto isso, McEnroe também não é apenas o tenista desbocado e gritalhão. “Ele é muito mais complicado que isso. McEnroe usava a raiva como tática para incomodar os adversários. Só era difícil porque a narrativa da época era de desenho animado, de mocinhos contra vilões”, disse LaBeouf. O ator, que frequentemente se vê metido em confusão, disse se identificar com McEnroe. “Para mim, ele é incompreendido”, disse. “Foi catártico participar do filme.”

    É difícil não notar, entretanto, que o filme está mais interessado no homem que não demonstrava suas emoções do que naquele que exibia todas as suas. Talvez por isso faltem cenas com mais pegada – Metz parece tão preocupado em não cair no melodrama que acaba com um resultado apenas morno.

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.