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“Fazer humor bajulando candidato é o fim da picada”, diz Antônio Tabet

“Isentão” na internet, humorista critica campanha suja e beligerante dos dois lados

Por Maria Clara Vieira
Atualizado em 19 out 2018, 16h04 - Publicado em 19 out 2018, 15h42
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  • Em meio à truculenta campanha política nas redes sociais, na qual a classe artística tem frequentemente dado seu pitaco, o humorista Antônio Tabet optou por não se manifestar — ficar “isentão”, como diz. Em suas contas no Twitter e no Facebook, ele não poupa críticas tanto a apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) como de Fernando Haddad (PT), considerando que isso o deixará à vontade para continuar condenando o que bem quiser depois da eleição. “Quero me sentir livre para bater em qualquer um dos dois, sem ninguém me acusar de que fiz campanha. O humor tem que ser oposição. Bajular candidato ou governo é o fim da picada” disse o ator a VEJA.

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    Tabet participou ontem de um debate sobre a corrida eleitoral promovido pelo YouTube em parceria com a BandNews, ao lado de jornalistas, cientistas políticos e outros produtores de conteúdo, e qualificou de “suja e beligerante” a campanha dos candidatos no segundo turno. “As posições, em tese, são opostas, mas vejo muitas semelhanças no discursos”, avalia o humorista. O evento aconteceu no YouTube Space no Rio.

    Em meio a uma discussão sobre o combate à homofobia, Tabet aconselhou a youtuber transexual Thiessa a não se deixar levar pelo discurso do medo. “Entendo sua preocupação. Mas o público LGBT vive hoje melhor do que vivia há dez anos e retroceder agora vai contra até o que dizem os próprios candidatos”, defendeu o ator, mencionando o alinhamento de Haddad com pautas progressistas e o foco de Bolsonaro no tema da segurança pública. Apesar das críticas, o humorista não vê tudo perdido. “Espero que a partir de 1º de janeiro as pessoas percebam que nenhum dos cenários é o bicho papão e a gente comece a superar essa histeria coletiva. Não acho que vamos voltar a 1964 e nem virar a Coreia do Norte”

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