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Faustão incorre em ‘fake news’ ao citar médica morta em 2016

Nos últimos dias, haters tentam dissipar comoção em torno do caso Marielle tratando como atual episódio trágico ocorrido há dois anos na Linha Vermelha

Por Redação
Atualizado em 19 mar 2018, 12h14 - Publicado em 19 mar 2018, 10h05

Fausto Silva, como era de se esperar, se manifestou neste domingo a respeito da tragédia que vitimou a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Pedro Gomes, na última quarta-feira. Faustão, que não se furta a criticar a situação política do país, desta vez, porém, incorreu em um erro ao citar a médica Gisele Palhares Gouvêa, outra vítima da violência do Rio, ao lado de Marielle.

“Não dá para, num programa como esse, não falar de tanta coisa ruim que tem acontecido no Brasil. Como agora, envolvendo a Marielle Franco, a vereadora do Rio, e envolvendo, na violência, a médica Gisele Palhares Gouvêa, com 34 anos, assassinada na Linha Vermelha”, disse Faustão, no meio do quadro Ding Dong, em que é preciso adivinhar a música a partir do som de uma campainha.

Ao colocar Gisele e Marielle lado a lado, Faustão faz parecer que os dois casos acabaram de acontecer, o que não é verdade. Gisele de fato foi assassinada na Linha Vermelha, aos 34 anos. O crime, no entanto, foi cometido em 2016, e não agora, como propagam nas redes sociais haters que usam a morte da médica para afirmar que Marielle, uma vítima incontestável da violência, vem recebendo atenção excessiva.

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Em posts que se multiplicam no Facebook, Twitter e Instagram, lê-se que a vereadora é notícia por ser negra, mulher e gay, enquanto Gisele, branca e de classe média, é ignorada. Na verdade, a morte de Gisele Palhares Gouvêa foi extensamente noticiada em 2016. Basta dar um Google para verificar.

Infelizmente, muitos morreram no Rio por causa da violência entre as tragédias de Gisele e Marielle. Também infelizmente, esta é apenas uma das fakenews que se espalham na tentativa de distorcer a imagem de Marielle Franco, uma vereadora que atuava em defesa das minorias de que a própria era representante legítima, e que foi assassinada depois de denunciar a violência contra moradores da favela de Acari.

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