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Familiares e ícones da MPB revelam a intimidade de João Gilberto

Assista ao segundo episódio do documentário 'Bim Bom, na Batida do João', produzido por VEJA

Por Sofia Cerqueira Atualizado em 9 dez 2023, 08h34 - Publicado em 9 dez 2023, 08h00

Genial e genioso, o mestre da Bossa Nova protagonizou ao longo da vida sucessos mundiais e polêmicas não menos ruidosas. Por onde passou ou se apresentou, João Gilberto, morto em 2019, aos 88 anos, deixou um rastro de curiosidade em torno de sua rotina e personalidade singulares. Como diz um trecho da música Desafinado, só privilegiados tinham ouvido igual ao dele e menos ainda conheceram de perto o seu universo particular. É justamente a intimidade do músico o fio condutor do documentário Bim Bom, na Batida do João, que VEJA lançou em parceria com a produtora Doc. Films e disponibiliza a partir deste sábado (9) no seu site o segundo episódio.

Assista também à primeira parte:

 

Para fazer um mergulho no mundo privado do dono do banquinho e o violão, a produção entrevistou duas dezenas de amigos e familiares do artista, num total de mais de vinte horas de gravação. O resultado são três episódios (O Dono da Bossa, O Gênio da Perfeição e a Voz) recheados de histórias curiosas, passagens pitorescas e bastidores da criação do gênero musical que projetou João Gilberto à fama planetária. No documentário, o público embarca na intimidade do artista recluso, ensimesmado e temperamental junto com os depoimentos de pesos-pesados da MPB, como Gilberto Gil, Baby do Brasil, Roberto Menescal, Dori Caymmi e Jards Macalé.

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Bim Bom, na Batida do João traz fotos do dia a dia do músico baiano e um depoimento raro de sua filha caçula – Luísa Carolina, de 19 anos, da união com a jornalista e artista plástica Claudia Faissol, que também pode ser vista falando sobre ele na tela. Entremeando os relatos, o documentário ainda brinda o público com trechos de duas músicas inéditas de João Gilberto, uma feita pelo artista para a neta Sofia Gilberto, de 7 anos, filha do músico João Marcelo com a produtora Adriana Magalhães; e outra redescoberta recentemente por Roberto Menescal.

O hábito de falar ao telefone madrugada adentro, a obsessão pela batida perfeita, o nervosismo extremado antes dos shows, a mania de pedir comida em restaurantes do Leblon, onde viveu no Rio, estão registrados no documentário. No segundo episódio, em especial, os espectadores terão a chance de conhecer os bastidores do dia em que João Gilberto deixou os estúdios da TV Globo sem dar qualquer satisfação, onde gravaria uma participação em um especial. Com tudo montado e orquestra a postos, ele reclamou do frio, pediu para mudar o banquinho onde sentara, depois requisitou um tapetinho para apoiar o pé e, por fim, reclamou da acústica. “Pelo amor de Deus, João, você tem que gravar o programa. Não adiantou, ele simplesmente foi embora”, relembra o produtor Raimundo Bittencourt, encarregado de acompanhar a fatídica gravação.

Ainda neste episódio, o músico Jards Macalé lembra a vez que ficou horas a fio ouvindo o artista repetir a batida que deu origem à Bossa Nova e a ocasião que só conseguiu reaver seu violão, que o emprestara, o “subornando” com docinhos de banana – que João adorava. Menescal recorda ainda seu primeiro e inusitado encontro com o artista, no final dos anos 1960, e Baby do Brasil conta como João Gilberto inspirou o disco Acabou Chorare, que consagrou o grupo Novos Baianos.

O terceiro e último episódio de Bim Bom, Na Batida do João estará disponível no site a partir deste domingo, 10.

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