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Ex de Johnny Depp não tinha marcas de violência doméstica, diz polícia

Revelação faz parte do julgamento movido pelo ator contra Amber Heard

Por Marcelo Canquerino Atualizado em 27 abr 2022, 18h27 - Publicado em 27 abr 2022, 18h19
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  • Em mais um episódio da briga judicial entre Johnny Depp e Amber Heard nos tribunais, nos Estados Unidos, policiais que cobriram o caso da agressão do ator contra a ex-mulher em 2016 foram ouvidos pelo juri nesta quarta-feira, 27, e afirmaram que não viram marcas de violência doméstica em Heard. O incidente em questão foi o responsável por transformar em um espetáculo público a conturbada relação dos dois. No dia 27 de maio, ela — que havia acabado de pedir o divórcio — solicitou uma ordem de restrição temporária contra Depp no tribunal de Los Angeles. Heard tinha uma marca no rosto que disse ter sido causada pelo ator após uma briga seis dias antes. 

    Em depoimento, policiais afirmaram nunca ter visto a marca no rosto de Amber Heard, que ela diz ter sido causada por Johnny Depp. O oficial Tyler Hadden, um dos profissionais que respondeu à denúncia no apartamento do ex-casal em 21 de maio de 2016, falou que Heard se recusou a falar com os policiais e que não viu sinais de lesões, apesar de reconhecer que ela estava chorando com o rosto vermelho. “Só porque eu vejo uma mulher com bochechas rosadas e olhos rosados ​​não significa que algo aconteceu”, explicou através de um depoimento gravado. 

    Durante o incidente, os policiais afirmaram que não sabiam quem era Amber Heard e que ela era casada com Depp. Hadden falou que nem Heard e nem ninguém presente na cobertura do ex-casal estava disposto a dizer a ela ou aos outros policiais quem era o marido de Heard. Na terça-feira, 26, o juri do tribunal ouviu depoimentos parecidos de outro oficial que acompanhou o caso com Hadden na época. Outro oficial que fez uma visita no apartamento do casal naquela noite, William Gatlin, também testemunhou hoje e disse que não viu nenhum ferido — apesar de ter reconhecido que a visita foi breve e que ele não chegou a menos de três metros de Amber Heard. O juri viu as imagens feitas pela câmera corporal (acoplada em seu uniforme) de Gatlin, mas as imagens duram menos de dois minutos e a ex-mulher de Depp só podia ser vista a distância. 

    O depoimento dos policiais corrobora as falas de Johnny Depp até o momento, que afirma ter sofrido violência doméstica de Amber Heard. Os advogados de Heard ainda não apresentaram o caso, mas sugeriram que ela poderia ter coberto os ferimentos com maquiagem, pois naquele momento ainda queria proteger o ator. Eles também perguntaram aos policiais por que eles não abriram uma investigação mais detalhada sobre um possível caso de violência doméstica. Ainda faltam outras evidências para serem apresentadas no caso, como depoimentos de amigos de Heard que disseram estar presentes durante o momento da suposta agressão e em outras ocasiões em que Depp foi violento. 

    Johnny Depp está processando Amber Heard por difamação nos tribunais de Virgínia, Estados Unidos, em decorrência de um artigo escrito por ela em 2018 para o jornal The Washington Post sobre violência doméstica. Divorciados desde 2016, Heard acusa o ex-marido de tê-la agredido em diversos momentos do relacionamento. O julgamento está previsto para durar cinco semanas e em breve Heard deve dar o seu depoimento.

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