Estrelas chegam para a 10ª festa do cinema nacional
Homenageado da noite, Luiz Carlos Barreto elogia produção dirigida por José Padilha
A poucos instantes do início do 10º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, na noite desta terça-feira, boa parte das estrelas já está presente no Teatro João Caetano, no centro do Rio, onde ocorre a premiação.
Tido como favorito, o diretor José Padilha, de Tropa de Elite 2, chegou com um visual diferente, misturando black tie e gorro. “Hoje é um dia de comemoração. Foi um grande ano para o cinema brasileiro. Um ano em que ultrapassamos a barreira de 1 bilhão de reais. Um ano que o cinema nacional cresceu 30%”, afirmou.
Na porta do teatro, fãs se aglomeravam. MV Bill e Alice Braga foram duas das estrelas mais aplaudidas. Muito esperado, Wagner Moura não compareceu. “Comemoramos pelo telefone”, disse Alice, na chegada, referindo-se ao trabalho que ela e Moura farão em Hollywood. Ambos atuarão em Elysium, próximo filme do sul-africano Neil Blomkamp.
Ângelo Antonio, que atua em Chico Xavier, o Filme, evitou dizer que o longa sobre o líder espiritual seja um rival do filme do José Padilha. “Todos são favoritos. Todos merecem.”
Barreto – Homenageado da noite, o casal Luiz Carlos Barreto e Lucy Barreto falou sobre o reconhecimento. “É mais que especial, porque chega num momento em que a nossa empresa está prestes a comemorar 50 anos de fundação. São cinco década da nossa família no cinema. Eu me sinto muito lisonjeado”, afirmou Barreto.
Sobre a quebra de recorde de Tropa de Elite 2, que superou Dona Flor e Seus Dois Maridos, o cineasta foi discreto. “Eu sinto uma grande alegria e um grande alívio. A pior coisa do mundo é você ouvir por 20 anos que o recorde do cinema brasileiro é o Dona Flor“, disse, referindo-se à produção de 1976.
Lucy elogiou Padilha. “Ele é nosso amigo desde a juventude. E percebemos o talento dele já quando fez o documentário Ônibus 174. E agora merecia bater o recorde de bilheteria. O Tropa 2 é ótimo.”