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Empresa americana exigirá vacina ou teste de Covid-19 antes de shows

Aplicativo em desenvolvimento promete fazer uma triagem do público na hora da compra dos ingressos

Por Eduardo F. Filho Atualizado em 18 nov 2020, 11h09 - Publicado em 16 nov 2020, 11h06

A maior empresa de ingressos do mundo, a Ticketmaster, está preocupada com a volta dos grandes eventos. Em entrevista a revista americana Billboard, o presidente da companhia, Mark Yovich, disse que está preparando um sistema que possa limar estas preocupações. Segundo ele, um aplicativo, ainda em desenvolvimento, integrado com sistemas de saúde do país, vai verificar se a pessoa que comprou o ingresso recebeu diagnóstico negativo para a Covid-19 entre 24 e 72 horas antes do evento, ou se ela foi vacinada — claro, quando existir a vacina.

O plano ambicioso contaria com três componentes integrados. O primeiro, o aplicativo de tíquete digital Ticketmaster. O segundo, empresas terceirizadas especializadas em divulgação de informações de saúde. E terceiro, provedores de distribuição de testes e vacinas. 

Caso seja aprovado, o aplicativo funcionaria inicialmente como um teste nos Estados Unidos. Não há informações sobre aplicação em outros países. No Brasil, alguns grandes eventos remarcaram novas datas para o final do ano, como Barretos, Lollapalooza, Coala e Rock in Rio, na expectativa de que a pandemia tenha sido controlada até lá.

“Já estamos vendo muitos prestadores de serviços de saúde preparados para lidar com essa verificação — seja para saber se foi tomada a vacina, se foi feito um teste ou outros métodos de revisão e liberação — e isso pode ser ligado ao sistema de ingresso digital, para que todo mundo que entre no evento seja verificado”, revelou Yovich à revista. 

Caso o teste tenha dado positivo, ou se o cliente não tiver sido vacinado contra a Covid-19, ele será proibido de entrar no evento. Sem citar detalhes de como funcionaria o sistema, a empresa diz que os trâmites ainda estão sendo planejados e executados. A FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos Estados Unidos, até o momento não aprovou nenhuma empresa terceirizada que possa fornecer a tecnologia necessária para entregar os resultados de vacinação em tempo real, mas Yovich acredita que a demanda por serviços de triagem digital — como serão feitas em aeroportos e parques temáticos — vai atrair investidores.

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