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Cultura

Em carta, criador de 007 diz que operou ‘cura gay’ em personagem

Segundo Ian Fleming, bondgirl Pussy Galore era lésbica, mas foi ‘curada’ pelo agente secreto

Por Da Redação
4 nov 2015, 16h25

Veja.com — Veja.com (Veja.com/VEJA.com)

Cena do filme Com 007 Viva e Deixe Morrer (1973) — 1/49 Cena do filme Com 007 Viva e Deixe Morrer (1973) (Divulgação/VEJA)

Honor Blackman, como a bond-girl Pussy Galore, em cena de ‘007 contra Goldfinger’, de 1964 — 2/49 Honor Blackman, como a bond-girl Pussy Galore, em cena de ‘007 contra Goldfinger’, de 1964 (Reprodução/VEJA)

Daniel Craig, anunciado como o novo James Bond em 2005 — 3/49 Daniel Craig, anunciado como o novo James Bond em 2005 (Greg Williams/Eon Productions/Getty Images)

Daniel Craig em cena de 007 - Operação Skyfall, que estreia em 26 de outubro de 2012 — 4/49 Daniel Craig em cena de 007 - Operação Skyfall, que estreia em 26 de outubro de 2012 (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - Operação Skyfall — 5/49 Cena do filme 007 - Operação Skyfall (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - Operação Skyfall — 6/49 Cena do filme 007 - Operação Skyfall (Divulgação/VEJA)

Cena do filme Dr. No (1962), com Sean Connery como James Bond, papel que ele faria seis vezes — 7/49 Cena do filme Dr. No (1962), com Sean Connery como James Bond, papel que ele faria seis vezes (Divulgação/VEJA)

Cena do filme Dr. No (1962). O agente 007 projetaria Sean Connery ao estrelato — 8/49 Cena do filme Dr. No (1962). O agente 007 projetaria Sean Connery ao estrelato (Divulgação/VEJA)

Cena do filme Moscou contra 007 (From Russia with Love, de 1963). Sean Connery interpretou o papel de Bond com jeitão sedutor, inconfundível — 9/49 Cena do filme Moscou contra 007 (From Russia with Love, de 1963). Sean Connery interpretou o papel de Bond com jeitão sedutor, inconfundível (Divulgação/VEJA)

Cena do filme Moscou contra 007 (From Russia with Love, de 1963) — 10/49 Cena do filme Moscou contra 007 (From Russia with Love, de 1963) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 contra Goldfinger (1964) — 11/49 Cena do filme 007 contra Goldfinger (1964) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 contra Goldfinger(1964), com Sean Connery, cuja carreira foi impulsionada pela franquia — 12/49 Cena do filme 007 contra Goldfinger(1964), com Sean Connery, cuja carreira foi impulsionada pela franquia (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 contra a Chantagem Atômica (Thunderball, de 1965) — 13/49 Cena do filme 007 contra a Chantagem Atômica (Thunderball, de 1965) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 contra a Chantagem Atômica (Thunderball, de 1965) — 14/49 Cena do filme 007 contra a Chantagem Atômica (Thunderball, de 1965) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme Com 007 Só se Vive Duas Vezes (1967), outro estrelado por Sean Connery — 15/49 Cena do filme Com 007 Só se Vive Duas Vezes (1967), outro estrelado por Sean Connery (Divulgação/VEJA)

Cena do filme Com 007 Só Se Vive Duas Vezes (1967) — 16/49 Cena do filme Com 007 Só Se Vive Duas Vezes (1967) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 a Serviço Secreto de Sua Majestade (1969), única participação do modelo George Lazenby na franquia de James Bond — 17/49 Cena do filme 007 a Serviço Secreto de Sua Majestade (1969), única participação do modelo George Lazenby na franquia de James Bond (Divulgação/VEJA)

George Lazenby foi uma aposta da Eon Productions, que detém os direitos da obra de Fleming e é responsável pelos filmes oficiais do personagem. Mas não deu certo — 18/49 George Lazenby foi uma aposta da Eon Productions, que detém os direitos da obra de Fleming e é responsável pelos filmes oficiais do personagem. Mas não deu certo (Divulgação/VEJA)

Para reconduzir a franquia aos trilhos, a Eon Productions reconvocou Connery, que recebeu uma bolada pelo filme 007 - Os Diamantes São Eternos (1971) — 19/49 Para reconduzir a franquia aos trilhos, a Eon Productions reconvocou Connery, que recebeu uma bolada pelo filme 007 - Os Diamantes São Eternos (1971) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - Os Diamantes São Eternos (1971) — 20/49 Cena do filme 007 - Os Diamantes São Eternos (1971) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme Com 007 Viva e Deixe Morrer (1973). O primeiro dos sete longas com Roger Moore no papel de Bond — 21/49 Cena do filme Com 007 Viva e Deixe Morrer (1973). O primeiro dos sete longas com Roger Moore no papel de Bond (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 contra o Homem com a Pistola de Ouro (1974) — 22/49 Cena do filme 007 contra o Homem com a Pistola de Ouro (1974) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 contra o Homem com a Pistola de Ouro (1974), com Moore, que ficou no papel por doze anos — 23/49 Cena do filme 007 contra o Homem com a Pistola de Ouro (1974), com Moore, que ficou no papel por doze anos (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - O Espião que me Amava (1977) — 24/49 Cena do filme 007 - O Espião que me Amava (1977) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - O Espião que me Amava (1977), com Roger Moore — 25/49 Cena do filme 007 - O Espião que me Amava (1977), com Roger Moore (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 contra o Foguete da Morte (1979), outro estrelado pelo canastrão Moore — 26/49 Cena do filme 007 contra o Foguete da Morte (1979), outro estrelado pelo canastrão Moore (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 contra o Foguete da Morte (1979). Com a interpretação de Roger Moore, James Bond ganhou tom mais irônico — 27/49 Cena do filme 007 contra o Foguete da Morte (1979). Com a interpretação de Roger Moore, James Bond ganhou tom mais irônico (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - Somente para Seus Olhos (1981), outro da era Roger Moore — 28/49 Cena do filme 007 - Somente para Seus Olhos (1981), outro da era Roger Moore (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - Somente para Seus Olhos (1981) — 29/49 Cena do filme 007 - Somente para Seus Olhos (1981) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 contra Octopussy (1983), com o canastrão Roger Moore — 30/49 Cena do filme 007 contra Octopussy (1983), com o canastrão Roger Moore (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 contra Octopussy (1983), penúltimo filme com Moore no papel de Bond — 31/49 Cena do filme 007 contra Octopussy (1983), penúltimo filme com Moore no papel de Bond (Divulgação/VEJA)

Cena de 007 - Na Mira dos Assassinos (1985), último longa da série com Roger Moore — 32/49 Cena de 007 - Na Mira dos Assassinos (1985), último longa da série com Roger Moore (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - Na Mira dos Assassinos (1985), último longa de Roger Moore na pele de 007 — 33/49 Cena do filme 007 - Na Mira dos Assassinos (1985), último longa de Roger Moore na pele de 007 (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 Marcado para a Morte (1987), a estreia de Timothy Dalton como o agente mais famoso do cinema — 34/49 Cena do filme 007 Marcado para a Morte (1987), a estreia de Timothy Dalton como o agente mais famoso do cinema (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 Marcado para a Morte (1987) — 35/49 Cena do filme 007 Marcado para a Morte (1987) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - Permissão para Matar (1989), com Timothy Dalton — 36/49 Cena do filme 007 - Permissão para Matar (1989), com Timothy Dalton (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - Permissão para Matar (1989), que já é a despedida de Timothy Dalton, o James Bond menos sedutor da franquia. — 37/49 Cena do filme 007 - Permissão para Matar (1989), que já é a despedida de Timothy Dalton, o James Bond menos sedutor da franquia. (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 contra GoldenEye (1995), a estreia de Pierce Brosnan como James Bond — 38/49 Cena do filme 007 contra GoldenEye (1995), a estreia de Pierce Brosnan como James Bond (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 contra GoldenEye (1995) — 39/49 Cena do filme 007 contra GoldenEye (1995) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - O Amanhã Nunca Morre (1997) — 40/49 Cena do filme 007 - O Amanhã Nunca Morre (1997) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - O Amanhã Nunca Morre (1997). Pierce Brosnan ficaria no papel por quatro filmes, lançados entre 1995 a 2002. — 41/49 Cena do filme 007 - O Amanhã Nunca Morre (1997). Pierce Brosnan ficaria no papel por quatro filmes, lançados entre 1995 a 2002. (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - O Mundo Não É o Bastante (1999) — 42/49 Cena do filme 007 - O Mundo Não É o Bastante (1999) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - O Mundo Não É o Bastante (1999). Brosnan deu ar mais certinho a Bond, que passou a tratar melhor as mulheres — 43/49 Cena do filme 007 - O Mundo Não É o Bastante (1999). Brosnan deu ar mais certinho a Bond, que passou a tratar melhor as mulheres (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - Um Novo Dia para Morrer (2002) — 44/49 Cena do filme 007 - Um Novo Dia para Morrer (2002) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - Um Novo Dia para Morrer (2002). A despedida de Brosnan do papel teve direito até à participação de Madonna no longa — 45/49 Cena do filme 007 - Um Novo Dia para Morrer (2002). A despedida de Brosnan do papel teve direito até à participação de Madonna no longa (Divulgação/VEJA)

Cena de 007 - Casino Royale (2006), a estreia de Daniel Craig como James Bond — 46/49 Cena de 007 - Casino Royale (2006), a estreia de Daniel Craig como James Bond (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - Casino Royale (2006) — 47/49 Cena do filme 007 - Casino Royale (2006) (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - Quantum of Solace (2008), Bond ganhou tom mais brutal com a interpretação de Craig - o atual agente -, apesar de o ator ter sido desacreditado no início. — 48/49 Cena do filme 007 - Quantum of Solace (2008), Bond ganhou tom mais brutal com a interpretação de Craig - o atual agente -, apesar de o ator ter sido desacreditado no início. (Divulgação/VEJA)

Cena do filme 007 - Quantum of Solace (2008) — 49/49 Cena do filme 007 - Quantum of Solace (2008) (Divulgação/VEJA)

Programada para ir a leilão em uma semana pela casa londrina Bonhams, uma carta recém-descoberta de Ian Fleming, escritor inglês que criou o agente secreto 007, faz uma revelação sobre a sexualidade de Pussy Galore, a icônica bondgirl interpretada por Honor Blackman no filme 007 contra Goldfinger (1964). E também sobre como Fleming via os homossexuais. Segundo o escritor, que se dirige a alguém identificado como Dr. Gibson, a personagem era lésbica, mas foi “curada” por James Bond. “Ela apenas precisava que o homem certo surgisse e curasse sua doença psicopatológica”, escreve Fleming.

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A carta, datada de junho de 1959, está presente também no recém-publicado livro The Man with the Golden Typewriter, que traz uma coletânea de correspondências do autor. Ele fala sobre o personagem que criou e revela detalhes sobre a sua obra.

O documento original será leiloado pela casa londrina Bonhams, especializada em vendas de obras de artes e antiguidades. O valor estimado pelo qual será vendido é entre 3.000 e 4.000 libras, o equivalente aos exorbitantes valores de 17.000 e 23.000 reais.

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