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“É um filme antidrogas”

Para o ator Taron Egerton, que interpreta o cantor,, o filme mostra muito a luta de Elton John para tomar o controle de sua vida e interromper seu vício

Por Sérgio Martins, de Londres
Atualizado em 19 abr 2019, 07h00 - Publicado em 19 abr 2019, 07h00

O galês Taron Egerton fala do desafio de encarnar o astro Elton John no filme Rocketman.

Aos 29 anos, o senhor pertence a uma geração que em geral vê Elton John como uma relíquia ultrapassada do rock. Isso complicou seu trabalho como ator? Sou uma alma antiga. Enquanto o pessoal da minha geração corria atrás das novidades, eu me preocupava em escutar cantores de outras épocas. Elton John sempre foi um dos meus prediletos, ao lado de David Bowie. Para mim, então, não foi difícil entender seu universo.

Elton John é um personagem instável, capaz de ir da generosidade à grosseria com as pessoas. Como dar conta de uma personalidade assim? Você tem de se apaixonar pelo personagem e entender suas dificuldades. Mas não acredito que ele era grosseiro — estava mais para rabugento e esquentado. Cheguei a conversar com Elton sobre as razões dessa reputação de sujeito difícil. O filme também mostra muito a luta de Elton para tomar o controle de sua vida e interromper seu vício em drogas. Rocketman é um filme antidrogas.

A parceria de Elton John com o letrista Bernie Taupin é lendária. Como ela é mostrada no filme? A amizade entre eles é a gênese do filme. Porque os dois se completam: ele nunca chegou a escrever uma letra com a qualidade das de Taupin, mas soube dar vida a suas letras. São almas gêmeas.

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A cinebiografia de Elton John chega depois de Bohemian Rhapsody ter ultrapassado 1 bilhão de dólares em bilheteria. A expectativa de repetir tal sucesso é um fantasma para vocês? Não vi Bohemian Rhapsody. Não tive tempo — e achei necessário um distanciamento para criar minha performance. São filmes diferentes, que exigem estilos próprios de atuação. Eu, por exemplo, canto de verdade. Rami Malek (que interpreta Freddie Mercury, cantor do Queen, em Bohemian Rhapsody), não. Mas amo Rami e tenho certeza de que ele fez um bom trabalho.

Fazer cenas de sexo gay com Richard Madden — que vive John Reid, empresário e amante de Elton John — foi confortável? Todo ator se sente desconfortável ao filmar cenas de intimidade. Mas vamos colocar desta maneira: eu adoro Richard Madden, que é um grande ator e amigo. Melhor fazer cenas de sexo gay com ele do que uma cena de sexo hétero com uma atriz da qual por acaso eu não goste.

Publicado em VEJA de 24 de abril de 2019, edição nº 2631

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