‘De Repente Pai’ tem argumento original, mas humor fraco
Protagonizado por Vince Vaughn, de besteiróis como 'Penetras Bons de Bico', filme é remake do canadense 'Meus 533 Filhos', longa baseado na história real de doador de esperma que descobre na paternidade a chance de ser melhor
Por Raquel Carneiro
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Atualizado em 10 dez 2018, 10h27 - Publicado em 10 jan 2014, 08h39
1. Vince Vaughn no filme De Repente Pai zoom_out_map
1/10 Vince Vaughn no filme De Repente Pai (Divulgação/)
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Vince Vaughn no filme De Repente Pai
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2/10 Vince Vaughn e Cobie Smulders no filme De Repente Pai (Divulgação/)
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Vince Vaughn e Cobie Smulders no filme De Repente Pai
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3/10 Vince Vaughn e Chris Pratt no filme De Repente Pai (Divulgação/)
Vince Vaughn e Chris Pratt no filme De Repente Pai
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4/10 Vince Vaughn e Chris Pratt no filme De Repente Pai (Divulgação/)
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Vince Vaughn e Chris Pratt no filme De Repente Pai
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5/10 Chris Pratt no filme De Repente Pai (Divulgação/)
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Chris Pratt no filme De Repente Pai
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6/10 Vince Vaughn no filme De Repente Pai (Divulgação/)
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Vince Vaughn no filme De Repente Pai
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7/10 Vince Vaughn e Cobie Smulders no filme De Repente Pai (Divulgação/)
Vince Vaughn e Cobie Smulders no filme De Repente Pai
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8/10 Vince Vaughn e Chris Pratt no filme De Repente Pai (Divulgação/)
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Vince Vaughn e Chris Pratt no filme De Repente Pai
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9/10 Vince Vaughn e Bobby Moynihan no filme De Repente Pai (Divulgação/)
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Vince Vaughn e Bobby Moynihan no filme De Repente Pai
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10/10 Vince Vaughn no filme De Repente Pai (Divulgação/)
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Vince Vaughn no filme De Repente Pai
Com 40 e poucos anos, David Wozniak vive o que se pode chamar de mediocridade. Irresponsável e imaturo, ele trabalha como motorista do açougue da família, emprego que só mantém por causa do pai, dono do negócio, passa longos períodos sem dar notícia para a namorada e deve a bagatela de 80.000 dólares a agiotas. Até aí, pouco há que chame a atenção na trama baseada em fatos reais de De Repente Pai, filme do diretor Ken Scott que estreia nesta sexta-feira nos cinemas brasileiros, com o ator Vince Vaughn (Os Estagiários) como protagonista.
A história melhora quando David descobre que o banco de sêmen para onde doou esperma quase 700 vezes, em troca de dinheiro, utilizou seu material em muitas tentativas de gravidez, que resultaram em 533 filhos biológicos. Desse total, 142 adolescentes decidem unir forças em um processo judicial para conhecer o verdadeiro pai. No mesmo período, David recebe a notícia de que a sua namorada está grávida.
É aí que o personagem, confrontado de todos os lados por suas crias, entende que a paternidade pode ser a chance de se tornar uma pessoa melhor. A curiosidade e o desejo pela mudança o levam a procurar alguns dos herdeiros biológicos listados nas fichas do processo. Ao encontrá-los, David, sem revelar a sua identidade, fica amigo dos jovens e assume o papel de “anjo da guarda” de seus filhos.
Apesar do bom argumento, o filme peca pela narrativa fraca e pelo humor previsível. O elenco insosso também tinha pouco a oferecer, deixando toda a responsabilidade do longa para as boas atuações de Vaughn, já acostumado a papéis de quarentões engraçados (ou abobados), e para Chris Pratt (Parks and Recreation), que vive Brett, advogado e melhor amigo abobalhado de David.
Típica produção para toda a família, De Repente Pai é um remake do longa canadense Meus 533 Filhos (2011), dirigido também por Ken Scott, mas falado em francês. Com cenas idênticas nos dois filmes, além de poucas alterações no roteiro, Scott desperdiçou a oportunidade de melhorar seu projeto. Apenas traduziu o roteiro para o inglês e o entregou nas mãos de atores hollywoodianos. Uma pena. Já a visibilidade e o alcance da nova produção sem dúvida serão maiores. Se seguir a regra da atual onda de comédias, os resultados em bilheteria devem ser bem mais satisfatórios que os da primeira tentativa de Scott, que resultou em modestos 1,6 milhão de dólares.
Dirigido por Vitor Brandit (da série Vida de Estagiário), Copa de Elite faz uma sátira de grandes sucessos do cinema nacional, como Tropa de Elite. Rafinha Bastos, Marcos Veras, Alexandre Frota, Julia Rabelo (Odeio o Dia dos Namorados) e a funkeira Anitta estão no elenco da comédia, que tem estreia prevista para o mês de abril.
Com direção de Felipe Joffily (E Aí… Comeu?), Os Caras de Pau é adaptação do seriado de mesmo nome sobre a cômica rotina dos seguranças Pedrão (Marcius Melhem) e Jorginho (Leandro Hassum), exibido pela Rede Globo entre 2010 e 2011. A estreia é prevista para abril.
3. Os Homens são de Marte… E É Para Lá que Eu Vou zoom_out_map
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(Divulgação/)
A peça Os Homens São de Marte… E É Para Lá que Eu Vou levou mais de 2 milhões de pessoas ao teatro e promete repetir o bom desempenho de público nos cinemas. A história gira em torno da vida de Fernanda (Mônica Martelli), uma mulher de 39 anos, independente, que abandonou a vida pessoal para se dedicar à carreira e agora se vê com dificuldade para encontrar um marido. Dirigido por Marcus Baldini (Bruna Surfistinha), o longa conta com Paulo Gustavo, Marcos Palmeira, Eduardo Moscovis e Irene Ravache no elenco e tem estreia prevista para abril.
Com Dani Calabresa e Gregório Duvivier no elenco, A Esperança É a Última que Morre narra a história da repórter de TV Hortência, que, para conquistar a vaga de âncora em um telejornal, cria um serial killer para forjar assassinatos e assim conseguir notícias exclusivas. O longa tem direção de Calvito Leal (Saramandaia) e tem estreia prevista para agosto.
Destaques do grupo de humoristas Porta dos Fundos, Gregório Duvivier e Fabio Porchat se reúnem para a comédia La Vingança. O road movie contará a história de dois amigos brasileiros que resolvem se vingar contra todos os argentinos quando o personagem vivido por Duvivier é traído por um deles. A direção é de Fernando Fraiha (Boca do Lixo) e tem estreia prevista para o mês de setembro.
Além de Os Homens São de Marte… E É Para Lá que Eu Vou, Paulo Gustavo (Minha Mãe É uma Peça) vai estrelar a comédia 220 Volts em 2014, uma adaptação da série homônima do Multishow estrelada por ele desde 2011. A direção ficará nas mãos de André Pellenz, o mesmo de Minha Mãe É uma Peça.
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As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 21. Os economistas estão mais pessimistas para a economia do Brasil em 2024. Dados do Boletim Focus mostram que as projeções de inflação subiram e a perspectiva de crescimento econômico caiu pela primeira vez no ano. Para piorar, a maior parte do mercado não enxerga mais a taxa Selic caindo para um dígito este ano. A expectativa é que os juros encerrem o ano de 2024 a 10%. A nova rodada de pessimismo esquenta de vez a discussão sobre a sucessão de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central. Seu mandato se encerra no fim do ano, e os diretores indicados pelo governo Lula se mostram mais dispostos a cortar os juros do Brasil. Dados de arrecadação de abril serão publicados nesta semana e prometem reacender o debate sobre a meta fiscal deste ano. Diego Gimenes entrevista Gustavo Loyola, economista, sócio da Tendências Consultoria e ex-presidente do Banco Central.
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