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Como era esperado, ‘O Artista’ bate recorde de prêmios no Oscar

Los Angeles (EUA), 26 fev (EFE).- O filme ‘O artista’ foi o grande vencedor da 84ª edição do Oscar, batendo o recorde de prêmios para a França e conquistando a façanha de ser a primeira produção feita em um idioma diferente do inglês a levar a estatueta de Melhor Filme. Em preto e branco e […]

Por Da Redação
27 fev 2012, 10h37
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  • Los Angeles (EUA), 26 fev (EFE).- O filme ‘O artista’ foi o grande vencedor da 84ª edição do Oscar, batendo o recorde de prêmios para a França e conquistando a façanha de ser a primeira produção feita em um idioma diferente do inglês a levar a estatueta de Melhor Filme.

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    Em preto e branco e ambientado nos anos de transição para o cinema sonoro, o longa-metragem arrebatou o prêmio inédito para a França, de Melhor Filme, assim como Melhor Diretor (Michel Hazanavicius) e Melhor Ator (Jean Dujardin).

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    Desde a criação da premiação, em 1927, apenas oito filmes de outros idiomas tentaram conquistar o maior prêmio. O primeiro deles foi outro francês, ‘A grande ilusão’, de Jean Renoir, em 1938, seguido de ‘Z’ em 1969, uma coprodução franco-argelina dirigida por Costa Gavras.

    Os suecos ‘Os emigrantes’, de Jan Troell em 1972, e ‘Gritos e sussurros’, de Ingmar Bergman em 1973, também foram indicados. Mais próximos ficaram ‘O carteiro e o poeta’, de Michael Radford, em 1995; ‘A vida é bela’, em 1998, de Roberto Benigni, e ‘O Tigre e o Dragão’, de Ang Lee em 2000, que conseguiram outros prêmios, mas não o de Melhor Filme.

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    A última tentativa foi um tanto quanto curiosa: ‘Cartas de Iwo Jima’ em 2005, de Clint Eastwood, um filme de produção americana, mas filmado em japonês.

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    Antes de Michel Hazanavicius – primeiro diretor a ser premiado por uma produção estrangeira – concorreram nomes como Jean Renoir (que recebeu Oscar honorífico em 1975) e François Truffaut, que não foram os únicos.

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    Ao todo, 27 diretores de filmes estrangeiros foram indicados ao Oscar, sem conseguir levá-lo até a chegada de Hazanavicius.

    Entre os fracassos mais notáveis, o do italiano Federico Fellini, que foi candidato quatro vezes por ‘A doce vida’, ‘8 1/2’, ‘Satyricon’ e ‘Amarcord’, e o do sueco Ingmar Bergmand, em três ocasiões, por ‘Gritos e sussurros’, ‘Face a face’ e ‘Fanny e Alexander’, além do brasileiro Fernando Meirelles, por ‘Cidade de Deus’ e Pedro Almodóvar, por ‘Fale com ela’.

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    Assim como Hazanavicius, Dujardin, que levou a estatueta de melhor ator, era desconhecido pelo público americano até sua participação em ‘O artista’ como o silencioso galã George Valentin.

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    O ator, de 39 anos, conquistou o Oscar que jamais ganharam Jean-Paul Belmondo, Alain Delon e Gérard Depardieu, atores ilustres do cinema francês, embora desses três apenas o último tenha sido indicado.

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    No total, nove atores foram indicados na história do Oscar por interpretações em filmes não estrangeiros e apenas um até essa edição do Oscar, Roberto Benigni, o conseguiu por sua atuação em ‘A vida é bela’.

    Na categoria feminina, a premiação de Dujardin teve como precedente Marion Cotillard, que levou a estatueta de Melhor Atriz por interpretar Edith Piaf em ‘A vida em cor-de-rosa’ (2007), e a italiana Sophia Loren, por ‘Duas mulheres’ em 1961.

    Apesar de ser um filme feito por franceses, ‘O artista’ apresenta um relato alheio a qualquer referência à cultura desse país.

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    A cerimônia de entrega da 84ª edição dos prêmios Oscar aconteceu no antigo teatro Kodak, no Hollywood e Highland de Los Angeles. EFE

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