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Com assinatura e publicidade, receita da TV paga bate a da aberta pela primeira vez

Setor faturou 5 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2012, contra 4,2 bilhões das emissoras abertas. Cifra representa crescimento de 38% em um ano

Por Da Redação
24 jul 2012, 16h01

No primeiro trimestre deste ano, o setor de TV por assinatura ultrapassou pela primeira vez, em faturamento, o de TV aberta. De janeiro a março, os canais pagos acumularam 5 bilhões de reais de receita, e as emissoras abertas, 4,2 bilhões de reais. O número representa um crescimento de 38% em relação ao primeiro trimestre de 2011. “O setor de TV por assinatura alcançou finalmente a sua maturidade”, diz o presidente da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), Alexandre Annenberg.

O faturamento dos dois setores é composto de maneiras diferentes. Enquanto as emissoras abertas contam com uma única fonte de receita, que é a venda de espaços para anúncios, os canais fechados contam também com as mensalidades de seus assinantes. Neste setor, a publicidade representa somente 6% do orçamento, mas vem crescendo: a receita publicitária dos canais pagos teve um aumento de 20% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, o que ajudou a inflar ainda mais os números do setor.

O maior impulso, porém, veio mesmo do crescimento da base de clientes. De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em junho, o setor chegou a 14,5 milhões de domicílios assinantes, quantidade 30,8% maior do que o calculado no mesmo mês do ano passado. Se for levada em conta a média de indivíduos que ocupam os lares brasileiros, 3,3 segundo o IBGE, a TV por assinatura abrange, atualmente, 48 milhões de telespectadores no país. Segundo Annenberg, a perspectiva para os próximos cinco anos é de reunir até 40 milhões de domicílios na base de assinantes.

Os números foram divulgados nesta terça-feira em evento promovido pela ABTA para apresentar a programação do 20º congresso da entidade, que acontece entre 31 de julho e 2 de agosto em São Paulo.

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Gargalo das concessões — Um dos principais entraves para um crescimento ainda maior do setor de TV paga no Brasil é a escassez de novas licenças outorgadas pela Anatel. As concessões são obrigatórias para a transmissão e recepção de informações multimídia e para a instalação de canais a cabo e internet banda larga.

De acordo com Annenberg, a última licença do tipo foi concedida pela Anatel há 12 anos e há cerca de cem empresas na fila de espera. “É por isso que apenas 258 dos 5.561 municípios brasileiros têm acesso a canais a cabo. O restante do país ainda assiste à TV por satélite”, diz Annenberg.

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