Cobiça por dinheiro matou Michael, diz irmão do astro

Jermaine acusou a equipe médica que atendeu ao cantor de ser negligente

Por Da Redação
16 set 2011, 09h46

Jermaine, Joe e Katherine Jackson (Toby Canham/Getty/VEJA)

Uma combinação de cobiça por poder e dinheiro foi a verdadeira causa da morte de Michael Jackson. Ao menos é isso o que pensa um dos irmãos do astro, Jermaine Jackson. Em entrevista à rede americana CNN, Jermaine afirma ainda que o médico particular do cantor era cardiologista e não anestesista – o que o impediria de receitar o anestésico que, por ter sido administrado em alta dosagem, motivou a morte de Michael.

Jermaine Jackson, que fez as declarações pouco antes do início do julgamento por homicídio do médico Conrad Murray, disse que a equipe do irmão não cuidou dele e que Jackson foi estimulado a participar de uma lucrativa série de shows com a saúde, física e mental, abalada. “Por quê ninguém nos chamou, a mim ou Jackie, Tito ou Marlon para dizer ‘venham cá, seu irmão não está agindo normalmente? Se tivessem nos ligado, hoje ele estaria vivo. Nós o teríamos levado ao hospital”, resignou-se.

Ao ser questionado sobre os motivos que impediram a equipe de levar o cantor a um hospital, foi taxativo: “Porque queriam que o show continuasse, apenas por isto, esta é uma história de cobiça, poder e dinheiro”.

Murray comparecerá ao tribunal no dia 27 de setembro para o julgamento por homicídio culposo pela morte de Jackson, em junho de 2009, por uma overdose de propofol, anestésico receitado para permitir o sono do “rei do pop”. Jermaine Jackson afirmou que os advogados do médico tentarão apresentar o irmão como um viciado. Também negou que Michael obrigasse Murray a receitar mais propofol.

(Com Agência France Presse)