Cleo Pires volta ao cinema em Qualquer Gato Vira-Lata
Comédia romântica segue os moldes hollywoodianos
Estreia nesta sexta-feira a comédia romântica Qualquer Gato Vira-Lata, estrelada pelos globais Cleo Pires e Malvino Salvador. Nele, Cleo é Tati, uma jovem carioca que leva um fora do namorado mulherengo, Marcelo (Dudu Azevedo). Depois da briga, ela conhece por acaso Conrado (Malvino Salvador). O tímido professor de biologia defende que os relacionamentos atuais não dão certo porque as mulheres têm alterado as leis da natureza ao tirar dos homens a função de tomar a iniciativa da conquista. Com seu auxílio, Tati tenta reaver Marcelo. Mas quem ela vai conquistar é outra pessoa – tente adivinhar.
Na apresentação do filme em São Paulo, Cleo afirmou se identificar com a protagonista, num momento de filosofice amorosa. “Ela descobre que o amor não tem regras. E nisso somos parecidas”, disse. E afirmou, ao contrário do que ensina o professor Conrado a Tati, não ser adepta dos joguinhos de sedução. “Os joguinhos são muito chatos, mas podem funcionar num nível raso de conquista. Se você quer um relacionamento sério, de troca verdadeira, e se sentir realizado com isso, não rola.”
Primeiro longa de Tomás Portella, que já trabalhou com nomes importantes do cinema brasileiro como Guel Arraes, em O Bem Amado, Fernando Meirelles, em Ensaio sobre a Cegueira, e Heitor Dhalia, em À Deriva, o longa não deve em nada às comédias românticas americanas. Qualquer Gato Vira-Lata é leve, engraçado e tem um final feliz, com direito a declarações apaixonadas e beijos no meio da rua, os mesmos ingredientes que levam milhões aos cinemas americanos.
O longa é a adaptação da peça Qualquer Gato Vira-Lata Tem uma Vida Sexual Mais Sadia que a Nossa, escrita por Juca de Oliveira e dirigida por Bibi Ferreira. O espetáculo esteve em cartaz por mais de seis anos e levou mais de 1 milhão de pessoas aos teatros.