![Veja.com](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/tampao-veja-ok4.png?w=720&h=480&crop=1)
Pouco conhecida dos brasileiros, Lena Horne, cantora, atriz e ativista dos direitos civis americana, morreu no domingo, aos 92 anos. A notícia repercutiu com força nos Estados Unidos, onde ela ficou famosa por abrir as portas do cinema e, no geral, do showbiz, aos negros.
Sua carreira começou na década de 1930, quando negras ainda não eram aceitas em papeis de destaque � tinham que se contentar com personagens de prostitutas ou empregadas. De pele morena clara e traços finos, e trabalhando para uma importante orquestra de músicos brancos, ela se destacou como cantora em cenas de filmes como Stormy Weather, de 1943, mesmo nome da música que a fez célebre.
Ao se posicionar como defensora dos direitos civis, teve seu nome incluso na lista do senador Joseph McCarthy, que catalogava e impedia a contratação, nos anos 1950, de artistas suspeitos de realizar “ações anti-americanas”. “Pela primeira vez as pessoas olharam para uma mulher negra e realmente a consideraram bonita”, disse Halle Berry à revista People, sobre Lena.