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Chico Buarque pede desculpas, mas debocha do biógrafo de Roberto Carlos

Desmentido por Paulo Cesar Araújo, compositor admite ter dado entrevista, mas ainda assim alfineta o autor de 'Roberto Carlos em Detalhes'

Por Da Redação
17 out 2013, 12h44

Em uma carta publicada nesta quinta-feira no site do jornal O Globo, Chico Buarque pede desculpas ao jornalista e historiador Paulo Cesar de Araújo, biógrafo censurado pelo cantor Roberto Carlos. Chico, que havia afirmado em um artigo publicado na quarta-feira jamais ter dado entrevista a Araújo, foi desmentido no mesmo dia. Fotos, um vídeo e um autógrafo dado pelo compositor provam o encontro. O vídeo, inclusive, traz o momento em que Araújo pergunta sobre a obra de Roberto.

O sambista, no entanto, ainda é um pote de mágoas. E debocha de Araújo. “(…) Segundo ele, uma das suas perguntas foi sobre a minha relação com Roberto Carlos nos anos 60. No meio de uma entrevista de quatro horas, vinte anos atrás, uma pergunta sobre Roberto Carlos talvez fosse pouco para me lembrar que contribuí para sua biografia”, escreveu Chico.

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Leia a íntegra da carta enviada por Chico ao Globo:

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“Eu não me lembrava de ter dado entrevista alguma a Paulo Cesar de Araújo, biógrafo de Roberto Carlos. Agora fico sabendo que sim, dei-lhe uma entrevista em 1992. Pelo que ele diz, foi uma entrevista de quatro horas onde falamos sobre censura, interrogatórios, diversas fases e canções da minha carreira. Ainda segundo ele, uma das suas perguntas foi sobre a minha relação com Roberto Carlos nos anos 60. No meio de uma entrevista de quatro horas, vinte anos atrás, uma pergunta sobre Roberto Carlos talvez fosse pouco para me lembrar que contribuí para sua biografia. De qualquer modo, errei e por isto lhe peço desculpas.

Quanto à matéria da ‘Última Hora’, mantenho o que disse. Eu não falaria com a ‘Última Hora’ de 1970, que era um jornal policial, supostamente ligado a esquadrões da morte. Eu não daria entrevista a um jornal desses, muito menos para criticar a postura política de Caetano e Gil, que estavam no exílio. Mas o biógrafo não hesitou em reproduzi-la em seu livro, sem se dar o trabalho de conferi-la comigo. Só se interessou em me ouvir a fim de divulgar o lançamento do seu livro. Não, Paulo Cesar de Araújo, eu não falava com repórteres da ‘Última Hora’ em 1970. Para sua informação, a entrevista que dei ao Mario Prata em 1974 foi para a ‘Última Hora’ de Samuel Wainer, então diretor de redação, que evidentemente nada tinha a ver com a ‘Última Hora’ de 1970, que você tem como fonte”.

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