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Casa Cor carioca: arte, inovação e entretenimento dão o tom do evento

Com projetos de 45 equipes de arquitetos e designers, mostra abre as portas no Rio em um palacete secular no bairro do Jardim Botânico

Por Sofia Cerqueira Atualizado em 27 abr 2022, 15h32 - Publicado em 27 abr 2022, 13h41

Em um imóvel aos pés do Cristo Redentor, a versão carioca da Casa Cor abre as portas nesta quarta-feira, 27. Com ambientes criados por 45 equipes de arquitetos, designers e paisagistas, a mostra ocupa pelo segundo ano consecutivo um casarão secular no bairro do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. Se na edição passada a arquitetura original e os ares palacianos da mansão ditavam o tom do evento, desta vez a proposta é brindar o público com uma espécie de instituto cultural. Na maioria dos ambientes, independentemente do estilo adotado, obras de artistas consagrados e de novos expoentes estão salpicadas por todos os lados. O ar contemporâneo, não há dúvida, prevalece. “A ideia é trazer espaços que sejam mais usáveis, mais próximos do público, que vai poder aproveitar melhor os pátios, jardins e áreas de entretenimento”, explica Patricia Quentel, uma das sócias-diretoras da Casa Cor.

Um dos destaques do primeiro andar do palacete: o living criado pela designer de interiores Paola Ribeiro
Um dos destaques do primeiro andar do palacete: o living criado pela designer de interiores Paola Ribeiro (André Nazareth/VEJA)

O mote da 31ª edição da Casa Cor Rio vai ao encontro do desejo dos antigos proprietários, que almejavam transformar a privilegiada residência em um local dedicado às artes. “No ano passado, nós abrimos e apresentamos a casa pela primeira vez ao público. Agora, trabalhamos o sonho do casal Brando Barbosa, que não teve herdeiros e desejava ver a propriedade virar um ambiente cultural, com sala de música, lounge, adega, sala de projeção”, completa a outra sócia-diretora do evento, Patricia Mayer. A proposta ainda se funde com o tema nacional da Casa Cor 2022 – a maior mostra de arquitetura e decoração do país –, o “Infinito Particular”, que instigou os profissionais a projetar espaços criativos e pôr em prática soluções inovadoras. Ao todo são 2.500 metros quadrados de exposição.

Ares contemporâneos, peças de design e obras de arte compõem o espaço criado por Maurício Nóbrega, Bia Wolff e Maria Estellita
Ares contemporâneos, peças de design e obras de arte compõem o espaço criado por Maurício Nóbrega, Bia Wolff e Maria Estellita (André Nazareth/VEJA)

Num dos pontos mais privilegiados do Jardim Botânico, o palacete que abriga o evento ocupa um quarteirão inteiro. Entre os ambientes da casa principal e as instalações espalhadas pelo jardim, são 10 000 metros quadrados de mostra (só o casarão tem 2 500 metros quadrados). No primeiro andar da construção, os grandes salões, varandas e jardins de inverno mantêm sua proposta original, que era receber os visitantes. Aliado a isso, ganharam funções voltadas à cultura, às artes e ao encontro. O segundo pavimento foi dedicado à chamada “Hospedaria do Instituto”, no qual há um lounge, um espaço de home office, uma sala de reuniões, além de espaços de descompressão e relaxamento.

Projeto do arquiteto Mário Santos: o espaço é uma homenagem à Semana de Arte Moderna de 1922
Projeto do arquiteto Mário Santos: o espaço é uma homenagem à Semana de Arte Moderna de 1922 (André Nazareth/VEJA)

A área externa também guarda boas surpresas. Em meio a um jardim, de onde se avistam o Cristo e a Floresta da Tijuca, o visitante se depara com espaços comerciais e gastronômicos, que incluem um complexo com restaurante, wine bar, salad bar, pizzaria e um local de drinques à beira da piscina. No quesito novidade há ainda a chamada “Villa” Casa Cor, com estúdios de 28 a 80 metros quadrados. Feitos em módulos metálicos e de contêineres, eles têm a função, na proposta de instituto cultural, de receber artistas e designers convidados. Essas moradias temporárias, dentro do conceito da arquitetura limpa e sustentável, têm a possibilidade de ser transportadas para outros endereços.

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Versatilidade em módulos e arquitetura sustentável: ambiente criado pela dupla Diego Raposo e Manuela Simas
Versatilidade em módulos e arquitetura sustentável: ambiente criado pela dupla Diego Raposo e Manuela Simas (André Nazareth/VEJA)

Construída em 1860, a mansão que abriga a Casa Cor foi erguida pelos Faro, importante família cafeicultura. Depois, chegou a ser residência do médico sanitarista Oswaldo Cruz. Mas foi na década de 1960, quando chegou às mãos do casal Jorge e Odaléa Brando Barbosa, que a propriedade passou por uma grande reforma, ganhando as feições que ostenta hoje. O endereço foi doado em 2015, ainda em vida, por Odaléa ao Museu de Arte Sacra de São Paulo, que transformou o local na sede do Instituto Brando Barbosa.

Embora o uso de máscara não seja mais obrigatório e a necessidade de apresentar o passaporte da vacina já tenha sido suspensa na cidade, o evento, como aconteceu em 2021, conta também com uma versão digital – com tours 3D acessíveis pelo site da Casa Cor. A mostra vai até 26 de junho, de terça a sexta, das 12h às 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 21h.

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